BREVES
Na ampla solidão da vida
meus dedos movem -se
a escrever a minha epopeia emparedada
no coração,
quando o mar bate numa penedia.
Com um nó na garganta ,
desejaria que se abrisse o areal ao meio,
para libertar notas abafadas
que seguro,
ao escondê-las,
dentro do peito,
imperfeito esconderijo
das sinfonias não cantadas...
Maria Elisa Ribeiro-Portugal
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