quarta-feira, 26 de abril de 2023

Poema

 BREVES

Na ampla solidão da vida
meus dedos movem -se
a escrever a minha epopeia emparedada
no coração,
brusco som que ressoa
quando o mar bate numa penedia.
Com um nó na garganta ,
desejaria que se abrisse o areal ao meio,
para libertar notas abafadas
que seguro,
ao escondê-las,
dentro do peito,
imperfeito esconderijo
das sinfonias não cantadas...
Maria Elisa Ribeiro-Portugal
MRÇ/017
Nenhuma descrição de foto disponível.
Todas as reações:
Maria Elisa Ribeiro

Sem comentários:

Enviar um comentário