domingo, 13 de agosto de 2017

OBRIGADA, AMIGO Rodrigo Sousa Castro, por este artigo!!


Rodrigo Sousa Castro
3 h ·

s Bombeiros e raras serão as corporações congéneres que não estão na mão de indefectíveis do PSD;
Não há clube de futebol de grande ou média importância que não seja dirigido por pessoas afectas de uma forma ou de outra ao PSD, desde Salvador do Braga, ao Benfica de LF Vieira, ao FCP de Pinto da Costa, ao Sporting de Bruno de Carvalho;
As associações patronais e as administrações das grandes empresas são na sua maioria esmagadora dirigidas por gente que não esconde simpatias ou filiação no PSD, para já não falar no patronato das pequenas e médias empresas indiscutivelmente ligado a este partido:
Na comunicação social, não só os órgãos em si, a começar perla SIC/Expresso, passando pela TVI e CMTV, são militantes activos do PSD, como raramente promovem o debate com elementos mais próximos do actual governo;
Se formos para as Universidades o panorama apenas melhora um pouco;
Os comentadores económicos, desde o A Costa do Eco, passando pela trupe do Observador até grande parte dos outros jornais, embora alguns irrelevantes, lêem todos pela cartilha do PSD actual.
Resumindo, parece que a zona dinâmica da Sociedade Portuguesa, ou pelo menos uma parte substancial dela, se encontra engajada a um projecto politico que não é o do actual governo.
O que explica então, que para um Exército politico tão poderoso não haja um general de quatro estrelas e o estado maior seja constituído por patentes menores que vão desde o truculento rapaz Duarte Marques ao demagogo “ trumpista” André Ventura, do sinuoso e pérfido politico Montenegro ao tosco Carlos Abreu Amorim ?
O que explica então que para a próxima disputa eleitoral, não haja sequer uma candidatura forte, que Lisboa e Porto sejam entregues de mão beijada e apenas em Sintra, com o repescar do mal querido Marco Almeida o PSD tenha algumas hipóteses de ganhar ?
Não terá sido o abandono deliberado da matriz social democrata e humanista, fundadora do PPD/PSD a causa profunda da crise de liderança ?
É apenas uma pergunta entre muitas possíveis.

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