domingo, 18 de setembro de 2011

POEMA:O APELO...







INESPERADAMENTE…

…decidi-me a convidar-te, quando ao pegares minha mão,
te senti o calor dos dedos agarrar-me o coração.
…vamos, amor?
Mas não me olhes assim!
…fazes despertar em mim o pecado, que me respira no olhar…
…e acordas, por momentos, a minha audácia contida
no sangue do meu vibrar…
.e flutuo no ar que respiras, deitada em teus poros.
.cicias ao meu ouvido um céu, que me acaricia.
Oiço o sol a fervilhar, numa brisa que resvala,
ao som do nosso brilhar…
Sinto-te tremer, com ânsia de correr
para o fogo incandescente, onde nos vamos queimar.

Cobre-nos a Lua, escondida atrás das nuvens…
Mas o agitado mar brada, ao som do nosso mergulhar
em poços profundos de águas de outro mundo,
que se querem libertar…

Mas eu juro que não quero ser livre, assim…
Quero que vivas em mim!
Que acaricies meu corpo nas ondas do teu prazer…
Que apertes meus lábios nos braços do teu viver…
Que loucura é este ser no pecado de te ter!
Embrulho-me no teu peito…
Encolho-me no teu ventre…
Vibro o TUDO que se sente, quando se ama de morrer…

(Sonho acordada…
Assim, estou consciente do que uma mulher sente
no arder do seu amor…)

Flor de Luar, sinto-me tonta, a boiar,
no mar das delícias tuas…
E vejo pérolas cinzentas sair de nuvens pardentas…
Logo,
descubro conchas do mar a tecer na areia
um poço de amor salgado,
uma teia delicada, onde me escondo,
enfeitiçada…

VENS, AMOR?

Marilisa Ribeiro
R-C12L-11-(erts)JLH/011

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