MEU SOL
Abriu o Sol!
Minha vida resplandece de ternura
na beleza do toque dos sussurros de amor.
E sei e sou e tenho e dou e canto!
Desfile de sentimentos num estado da vida- agora,
mostro meu ângulo brilhante, que seduz,
no instante-do-teu-olhar-que-enamora!
Afastou-se a Noite, sulcada por torres de soturnos castelos!
Ornada de flores do Universo
que falam aromas celestes,
um brilho suave e diverso expande-se, no céu
confuso, triste, disperso…
E corro pela vida fora com o supremo ideal do Amor!
Ergo-me da nulidade, lançando aos ares pedaços de mortalhas inibidoras…
Aliso minha pedra angulosa e agreste
em laços de respeito, liberdade e fraternidade.
Rejeito religiões ininteligentes, formais, mecanicistas.
Agarro com determinação, aragens de novas comunhões, com
(à cabeça)
amor, na determinada procura da VERDADE!
Vou,
de mãos dadas com o teu calor,
romanticamente,
apanhando lírios, papoilas rubras, miosótis loucos de azul-celeste,
molhados no orvalho-sémen do desabrochar!
O vento, passando pelas colinas do Outrora-desespero,
segreda-me verdades das preces, da pura alma que te entrego.
Saúdas meu amanhecer sereno,
no amplexo desenfreado do fragor vivido…
Dás-me rosas do teu odor, que parecia adormecido…
Oras comigo o ideal da consciência emotiva!
Dás-me teus laivos de vida… tenho fome
da felicidade esquecida.
Grutas agrestes ofereciam-me MEDO…
mas eu encontrei o segredo do caminho para ti…
Venci o Medo!
Trabalho o meu ser ferido e dou-to, rejuvenescido!
Meu INFINITO perdeu-se
na espuma do Mar, que levanta ondas de maré
para o poder reencontrar.
LEITO…pétalas de rosas…
…minhas rosas odorosas, de rubro torpor,
caminham contigo ao lado…
Granito desfeito no leito…
Veias de rubro, azulado sangue…
Lava de amor a escorrer-me do peito…
Festas de MAIO nas tuas acácias floridas…
C-R-11L/(ero)-48/JAN/011
SEM TEMA, SEM MEDOS SEM VONTADES, E COM ALMA.
ResponderEliminarUma mistura de sentimentes dificeis de decifrar...