Por Agência Lusa
publicado em 29 Jun 2014 - 18:28
publicado em 29 Jun 2014 - 18:28
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Portugal
Fórum de Jornalistas. "Liberdade de imprensa sofre um dos momentos mais negros"

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AMEAÇA À LIBERDADE DE IMPRENSA , EM PORTUGAL.
PORTUGAL, ALIÁS, ONDE TUDO ESTÁ AMEAÇADO , COM A NOVA DITADURA passos-portas-cavaco!
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No Manifesto, o fórum afirma que o jornalismo “nesta altura, está em risco”
O Fórum de Jornalistas quer que o Sindicato realize “com a máxima urgência” um novo Congresso, afirmando num manifesto que "a liberdade de imprensa sofre um dos momentos mais negros da sua história", desde abril de 1974,
Num comunicado divulgado hoje, o fórum, que reuniu na quinta-feira passada em Lisboa, decidiu criar três grupos de trabalho que irão analisar um diagnóstico da situação do jornalismo, de sensibilização da opinião pública para a degradação das condições de trabalho e suas consequências para a liberdade de imprensa, e a qualidade da democracia.
Os grupos e trabalhos, ainda abertos à participação de jornalistas, como explicou à Lusa Sofia Lorena, uma das participantes, deverão apresentar a suas conclusões em setembro, quando o fórum conta voltar a reunir-se.
“Entretanto, as discussões de cada grupo serão refletidas no blogue forumjornalistas.wordpress.com, onde todos poderão comentar esses trabalhos e fazer bem-vindas sugestões”, lê-se no mesmo documento.
No Manifesto, o fórum afirma que o jornalismo “nesta altura, está em risco”.
“Em causa está o próprio paradigma do direito e do dever de informar como sustentáculos fundamentais de uma sociedade moderna, livre e democrática”, lê-se no documento.
“É urgente pensar em soluções conjuntas para garantir que as centenas de jornalistas que nos últimos anos perderam os seus empregos possam, se essa for a sua vontade, voltar a trabalhar”, segundo o mesmo documento.
O Fórum lança ainda um apelo, segundo o qual “é obrigatório não prescindir de eleger os órgãos representativos em cada órgão de comunicação social (Conselho de Redação, Comissão de Trabalhadores e delegados sindicais)” e lança uma proposta: “importa pensar se não será útil formar um colégio que junte representantes de cada um para tornar mais eficazes ações de luta e projetos jornalísticos”.
No comunicado o Fórum propõe iniciativas futuras como “ações de luta e protesto, lançamento de projetos de colaboração (vigílias, debater a eventualidade de uma greve geral; criação de um espaço de ‘coworking’ para precários, exploração das possibilidades de ‘crowdfunding’ e de organização de cooperativas”.
O Fórum propõe ainda o “lançamento de um blogue com histórias individuais e coletivas de coragem da classe e retratos de alguns dos despedidos ou ameaçados de despedimento - o que fizeram, como contribuíram para a existência de uma opinião pública mais informada”.
Fórum de Jornalistas. "Liberdade de imprensa sofre um dos momentos mais negros"

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AMEAÇA À LIBERDADE DE IMPRENSA , EM PORTUGAL.
PORTUGAL, ALIÁS, ONDE TUDO ESTÁ AMEAÇADO , COM A NOVA DITADURA passos-portas-cavaco!
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No Manifesto, o fórum afirma que o jornalismo “nesta altura, está em risco”
O Fórum de Jornalistas quer que o Sindicato realize “com a máxima urgência” um novo Congresso, afirmando num manifesto que "a liberdade de imprensa sofre um dos momentos mais negros da sua história", desde abril de 1974,
Num comunicado divulgado hoje, o fórum, que reuniu na quinta-feira passada em Lisboa, decidiu criar três grupos de trabalho que irão analisar um diagnóstico da situação do jornalismo, de sensibilização da opinião pública para a degradação das condições de trabalho e suas consequências para a liberdade de imprensa, e a qualidade da democracia.
Os grupos e trabalhos, ainda abertos à participação de jornalistas, como explicou à Lusa Sofia Lorena, uma das participantes, deverão apresentar a suas conclusões em setembro, quando o fórum conta voltar a reunir-se.
“Entretanto, as discussões de cada grupo serão refletidas no blogue forumjornalistas.wordpress.com, onde todos poderão comentar esses trabalhos e fazer bem-vindas sugestões”, lê-se no mesmo documento.
No Manifesto, o fórum afirma que o jornalismo “nesta altura, está em risco”.
“Em causa está o próprio paradigma do direito e do dever de informar como sustentáculos fundamentais de uma sociedade moderna, livre e democrática”, lê-se no documento.
“É urgente pensar em soluções conjuntas para garantir que as centenas de jornalistas que nos últimos anos perderam os seus empregos possam, se essa for a sua vontade, voltar a trabalhar”, segundo o mesmo documento.
O Fórum lança ainda um apelo, segundo o qual “é obrigatório não prescindir de eleger os órgãos representativos em cada órgão de comunicação social (Conselho de Redação, Comissão de Trabalhadores e delegados sindicais)” e lança uma proposta: “importa pensar se não será útil formar um colégio que junte representantes de cada um para tornar mais eficazes ações de luta e projetos jornalísticos”.
No comunicado o Fórum propõe iniciativas futuras como “ações de luta e protesto, lançamento de projetos de colaboração (vigílias, debater a eventualidade de uma greve geral; criação de um espaço de ‘coworking’ para precários, exploração das possibilidades de ‘crowdfunding’ e de organização de cooperativas”.
O Fórum propõe ainda o “lançamento de um blogue com histórias individuais e coletivas de coragem da classe e retratos de alguns dos despedidos ou ameaçados de despedimento - o que fizeram, como contribuíram para a existência de uma opinião pública mais informada”.
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