"As minhas palavras têm memórias
____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso
_________o momento do mistério inquietante de me escrever"
O autocarro do FC Porto foi atingido por balões de tinta vermelha quando passava por Vila Franca de Xira, no caminho para Lisboa, onde, este sábado, irá defrontar o Benfica. PUB
Este foi, de resto, o único incidente num percurso que durou perto de três horas.
À chegada à unidade hoteleira onde a comitiva irá ficar instalada na capital, os dragões foram recebidos por vários adeptos, que fizeram questão de encorajar os jogadores com cânticos e aplausos.PARTILHE ESTA NOTÍCIA COM OS SEUS AMIGOS
Bom dia, esta é a primeira página da edição de hoje, quinta-feira, dia 30 de Março de 2017.
Negócio do Novo Banco não trará "novos encargos para os contribuintes" António Costa fala ao país sobre os termos em que foi acordada a venda do Novo Banco ao fundo norte-americano Lone Star.
Ao fim daquela que foi uma “semana decisiva para a estabilização do sistema financeiro português”, António Costa aproveitou a deixa para falar ao país sobre os termos e condições que levaram ao acordo da venda do Novo Banco ao fundo norte-americano Lone Star. PUB
Desde logo, salientou, ficou garantido que agora “está afastado espetro da liquidação do banco e assegurada a sua continuidade” e que “o Novo Banco continuará a cumprir o seu papel no financiamento da economia e das PME, com proteção integral dos depositante e sem novos sacrifícios involuntários dos detentores das obrigações do banco”.
António Costa aproveitou o momento para tranquilizar o país, deixando a certeza de que, com esta venda, “não existirá impacto direto ou indireto nas contas públicas nem novos encargos para os contribuintes”. Isto porque, “ao contrário do inicialmente proposto, não é concedida qualquer garantia por parte do Estado ou de outra identidade pública”.
“O necessário reforço de capital é integralmente assegurado pelo investidor privado e quaisquer responsabilidades futuras não recairão sobre os contribuintes mas sobre os bancos, que asseguram o capital do fundo de resolução”, especificou ainda, fazendo referência aos quatro mil milhões de euros garantidos pelo Estado português, via Fundo de Resolução, condição essa exigida pelos americanos para que o negócio ficasse acordado.
Marta Araujo: "Enquanto focamos a nossa atenção e nos indignamos com as medidas tomadas por Donald J. Trump, estamos a deixar passar, ao nosso lado, discursos e práticas políticas que têm a mesma natureza excludente e racista."
Trump no Portugal dos Pequenitos Decididamente não da melhor forma, Donald Trump tem contribuído para alargar o debate público sobre o racismo, ao mesmo tempo que se enchem caixas de correio com notificações de notícias e mensagens de alerta. PUBLICO.PT
Bárbara Reis: "É pena que ninguém tenha contado a Donald J. Trump a bonita história dos campos de alfaces e espargos que existiam nos Estados Unidos nos anos 1960 e sobre como desapareceram por causa de uma utopia de John F. Kennedy."
Um micro bê-á-bá para Donald Trump Ressuscitar as minas de carvão americanas é tão eficaz como voltar a construir zeppelins para dar trabalho a mais pilotos e hospedeiras. PUBLICO.PT
Em Portugal cada um Quer Tudo E quando os homens são de tal condição, que cada um quer tudo para si, com aquilo com que se pudera contentar a quatro, é força que fiquem descontentes três. O mesmo nos sucede. Nunca tantas mercês se fizeram em Portugal, como neste tempo; e são mais os queixosos, que os contentes. Porquê? Porque cada um quer tudo. Nos outros reinos com uma mercê ganha-se um homem; em Portugal com uma mercê, perdem-se muitos. Se Cleofas fora português, mais se havia de ofender da a metade do pão que Cristo deu ao companheiro, do que se havia de obrigar da outra metade, que lhe deu a ele. Porque como cada um presume que se lhe deve tudo, qualquer cousa que se dá aos outros, cuida que se lhe rouba. Verdadeiramente, que não há mais dificultosa coroa que a dos reis de Portugal: por isto mais, do que por nenhum outro empenho. (...) Em nenhuns reis do mundo se vê isto mais claramente que nos de Portugal. Conquistar a terra das três partes do mundo a nações estranhas, foi empresa que os reis de Portugal conseguiram muito fácil e muito felizmente; mas repartir três palmos de terra em Portugal aos vassalos com satisfação deles, foi impossível, que nenhum rei pôde acomodar, nem com facilidade, nem com felicidade jamais. Mais fácil era antigamente conquistar dez reinos na Índia, que repartir duas comendas em Portugal. Isto foi, e isto há-de ser sempre: e esta, na minha opinião, é a maior dificuldade que tem o governo do nosso reino.
Interferência russa: Flynn “tem uma história para contar” mas quer imunidade
Advogado do ex-conselheiro de Trump diz que Flynn quer colaborar, mas primeiro exige garantias de imunidade. PÚBLICO 31 de Março de 2017, 11:27 Partilhar notícia Partilhar no Facebook Partilhar no Twitter
O ex-conselheiro para a Segurança Nacional dos EUA Michael Flynn, caído em desgraça depois de terem sido revelados os contactos que manteve com o embaixador russo antes de a nova Administração entrar em funções, diz estar disponível para colaborar com a investigação sobre os potenciais laços entre responsáveis norte-americanos e russos. PUB
Mas para depor perante os congressistas, o general quer imunidade contra aquilo que o seu advogado qualifica de “acusações injustas”. É incerto que tipo de acolhimento terá esta exigência da parte do Congresso norte-americano.
“O general Flynn tem certamente uma história para contar, e ele quer muito contá-la, desde que as circunstâncias o permitam”, disse o advogado Robert Kelner, que denuncia o “ambiente altamente politizado” e uma “caça às bruxas”.
O FBI está a conduzir uma investigação sobre os contactos estabelecidos entre responsáveis da campanha de Donald Trump e dirigentes russos. Também as comissões do Senado e da Câmara dos Representantes estão a investigar as suspeitas de interferência do Kremlin nas eleições presidenciais, em benefício do candidato republicano.
Outros colaboradores do Trump, como o ex-director de campanha Paul Manafort e os antigos conselheiros Roger Stone e Carter Page, também se ofereceram para testemunhar sem fazer qualquer exigência de imunidade, diz a BBC.
A Câmara dos Representantes nega, no entanto, que tenha recebido qualquer proposta da parte de Flynn no sentido de uma colaboração nas investigações. “Não, Michael Flynn não se ofereceu para testemunhar junto da comissão em troca de imunidade”, disse o porta-voz Jack Langer, citado pelo Politico.
Flynn foi demitido em Fevereiro por ter mantido contactos com o embaixador russo, Serguei Kisliak, durante o período de transição para a nova Administração – e terá até abordado as sanções que acabavam de ser aplicadas pelo Presidente Barack Obama, no final de Dezembro. O general não comunicou à Casa Branca que estabeleceu esses contactos, algo que terá induzido o vice-Presidente, Mike Pence, a negar publicamente a sua existência.
Na quinta-feira, a comissão do Senado deu início às sessões com fortes acusações de que a Rússia tentou interferir directamente no desfecho das eleições presidenciais. "Esta propaganda russa '[alimentada] a esteróides' tinha como objectivo envenenar a discussão nacional na América", afirmou o senador democrata Mark Warner.
Moscovo recorreu à difusão de desinformação, incluindo notícias falsas, direccionada para eleitores em estados considerados decisivos para a vitória no Colégio Eleitoral, como o Wisconsin, Michigan e Pensilvânia.
A Casa Branca negou desde o início que a Rússia tenha interferido nas eleições, acusando o Partido Democrata de não aceitar a vitória de Donald Trump em Novembro.
Après que sa plus jeune fille lui a indiqué avoir déjà vu son père dans une position pour le moins compromettante avec une poule, une mère de famille décide de surveiller ce dernier...
O Pensamento de Antero de Quental (1842-1891), in O Citador
"Indiferença em Política Um dos piores sintomas de desorganização social, que num povo livre se pode manifestar, é a indiferença da parte dos governados para o que diz respeito aos homens e às cousas do governo, porque, num povo livre, esses homens e essas cousas são os símbolos da actividade, das energias, da vida social, são os depositários da vontade e da soberania nacional. Que um povo de escravos folgue indiferente ou durma o sono solto enquanto em cima se forjam as algemas servis, enquanto sobre o seu mesmo peito, como em bigorna insensível se bate a espada que lho há-de trespassar, é triste, mas compreende-se porque esse sono é o da abjecção e da ignomínia. Mas quando é livre esse povo, quando a paz lhe é ainda convalescença para as feridas ganhadas em defesa dessa liberdade, quando começa a ter consciência de si e da sua soberania... que então, como tomado de vertigem, desvie os olhos do norte que tanto lhe custara a avistar e deixe correr indiferente a sabor do vento e da onda o navio que tanto risco lhe dera a lançar do porto; para esse povo é como de morte este sintoma, porque é o olvido da ideia que há pouco ainda lhe custara tanto suor tinto com tanto sangue, porque é renegar da bandeira da sua fé, porque é uma nação apóstata da religião das nações - a liberdade! "
Antero de Quental, in 'Prosas da Época de Coimbra'
Photos That Echo Russia and Ukraine To commemorate Russia’s annexation of Crimea, five photographers are collaborating on image mash-ups that add layers of new meaning. LENS.BLOGS.NYTIMES.COM
Pelo menos 11.612 pessoas morreram na Síria em resultado dos bombardeamentos da aviação russa, aliada do Governo de Damasco, iniciados em 30 de setembro de 2015, de acordo com dados publicados hoje pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, chegou hoje ao Iraque para abordar a situação da ajuda humanitária, e pediu que a proteção dos civis seja a "prioridade absoluta" à medida que as forças iraquianas batalham para retomar Mossul.
O sindicato da construção apelou hoje ao ministro da Educação para que avance com obras em cerca de 200 escolas degradadas em todo o país para evitar a emigração de 10 mil trabalhadores da construção civil.
Pensar o Meu País Pensar o meu país. De repente toda a gente se pôs a um canto a meditar o país. Nunca o tínhamos pensado, pensáramos apenas os que o governavam sem pensar. E de súbito foi isto. Mas para se chegar ao país tem de se atravessar o espesso nevoeiro da mediocralhada que o infestou. Será que a democracia exige a mediocridade? Mas os povos civilizados dizem que não. Nós é que temos um estilo de ser medíocres. Não é questão de se ser ignorante, incompetente e tudo o mais que se pode acrescentar ao estado em bruto. Não é questão de se ser estúpido. Temos saber, temos inteligência. A questão é só a do equilíbrio e harmonia, a questão é a do bom senso. Há um modo profundo de se ser que fica vivo por baixo de todas as cataplasmas de verniz que se lhe aplicarem. Há um modo de se ser grosseiro, sem ao menos se ter o rasgo de assumir a grosseria. E o resultado é o ridículo, a fífia, a «fuga do pé para o chinelo». O Espanhol é um «bárbaro», mas assume a barbaridade. Nós somos uns campónios com a obsessão de parecermos civilizados. O Francês é um ser artificioso, mas que vive dentro do artifício. O Alemão é uma broca ou um parafuso, mas que tem o feitio de uma broca ou de um parafuso. O Italiano é um histérico, mas que se investe da sua condição no parlapatar barato, na gritaria. O Inglês é um sujeito grave de coco, mas que assume a gravidade e o ridículo que vier nela. Nós somos sobretudo ridículos porque o não queremos parecer. A politiqueirada portuguesa é uma gentalha execranda, parlapatona, intriguista, charlatã, exibicionista, fanfarrona, de um empertigamento patarreco — e tocante de candura. Deus. É pois isto a democracia?
EDITORIAL A economia está a ficar mais saudável… e realista
A economia, diz o Banco de Portugal, vai crescer mais do que o previsto e por boas razões. 30 de Março de 2017, 6:29 Partilhar notícia Partilhar no Facebook Partilhar no Twitter
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A melhor notícia das projecções para a economia até 2019 que ontem o Banco de Portugal (BdP) publicou não está exactamente nos valores que assinalam a aceleração do crescimento para 1,8% este ano ou a redução da taxa de desemprego para 8% no prazo de três anos. O que merece especial atenção são os pilares que sustentam esses desempenhos. A criação de riqueza em Portugal está a fazer-se cada vez menos através do consumo interno e cada vez mais pelas exportações; o investimento vai acentuar-se (mais 6,8% este ano); o “grau de abertura”, que mede a exposição à economia internacional, vai aumentar; depois de dois anos de compras de bens duradouros (como automóveis), o consumo privado “deverá crescer em linha com o rendimento disponível real”; feitas as contas, a balança corrente (a diferença entre o que o país vende lá fora e o que importa) vai ser ainda mais positiva em 2019. PUB
O choque frontal com a troika padeceu de inúmeros males, mas teve o mérito de recentrar as prioridades da economia. Portugal ainda não exporta valores idênticos aos registados em países da sua dimensão, como a Bélgica, a Áustria ou a Irlanda, mas é notável que entre 2008 a 2019 o peso das exportações no PIB possa crescer de 31% para 46%. Como nota a projecção do BdP, está em curso “uma marcada reorientação de recursos produtivos para sectores mais expostos à concorrência internacional”, o que é positivo para que o país tenha uma balança corrente e de capital equilibrada (ou seja, viva dentro das suas possibilidades). O tempo em que o Estado tinha meios para proteger os interesses económicos que sobreviviam sob a protecção do mercado interno é cada vez mais passado.
Portugal não tem ainda músculo para convergir com as médias de rendimento da UE. Nem vai ter tão cedo. A sua produtividade vai crescer pouco. Os rendimentos dos portugueses não deverão aumentar de forma significativa. Mas, pouco a pouco, a economia mexe, o investimento recupera, o desemprego baixa e, com o favor dos juros baixos e de uma certa retoma europeia e mundial, as perspectivas de entidades circunspectas como o BdP são mais favoráveis. Não fosse o peso asfixiante da dívida e a bulimia de um Estado que resiste a todas as mudanças, Portugal poderia viver hoje tempos bem mais esperançosos. Mas, mesmo com o PIB ao nível de 2008, a economia está muito mais saudável. tp.ocilbup@ohlavrac.leunam
O Público falou com um homem gay de 31 anos que teve hepatite A em Janeiro. Toma drogas e participa em encontros onde tem “muitos parceiros de uma só vez”.
“Quando estamos lá, 'tá-se bem, só pensamos em sexo” O PÚBLICO falou com um homem gay de 31 anos que adoeceu em Janeiro e esteve internado, com hepatite A. Toma drogas e participa em encontros onde tem “muitos parceiros de uma só vez”. PUBLICO.PT
No barco sem ninguém, anónimo e vazio, ficámos nós os dois, parados, de mão dada... Como podem só dois governar um navio? Melhor é desistir e não fazermos nada!
Sem um gesto sequer, de súbito esculpidos, tornamo-nos reais, e de madeira, à proa... Que figuras de lenda! Olhos vagos, perdidos... Por entre nossas mãos, o verde mar se escoa...
Aparentes senhores de um barco abandonado, nós olhamos, sem ver, a longínqua miragem... Aonde iremos ter? — Com frutos e pecado, se justifica, enflora, a secreta viagem!
Agora sei que és tu quem me fora indicada. O resto passa, passa... alheio aos meus sentidos. — Desfeitos num rochedo ou salvos na enseada, a eternidade é nossa, em madeira esculpidos!
Qual é a força extraordinária que possuis? — pergunto muitas vezes a mim mesmo. Dois ou três princípios cristãos inabaláveis — e por trás milhares de seres que desapareceram ignorados, cumprindo a vida ignorada. Nem sequer se debateram. Entregaram-se. Confiaram. A mulher portuguesa comunica ao lar a ternura com que os pássaros aquecem o ninho. Sua vida dá luz, para alumiar os outros. Foi assim com tão pequenos meios, que me ensinaste. Com uma palavra e mais nada, com um simples olhar, com silêncio e mais nada. Uma atitude fazia-me pensar. E mal sabes tu quando Os teus dedos ágeis trabalhavam a meu lado, teciam ao mesmo tempo o pano grosso de casa e a nossa vida espiritual.
E como tu milhares de seres têem cumprido a vida em silêncio, aceitando-a sem exageros. Nas mãos das mulheres até as coisas vulgares que se fazem na aldeia, cozer o pão, lançar a teia — assumem um carácter sagrado. Elas passam desconhecidas e dispõem dum poder extraordinário. Mantêem a vida ordenada com um sorriso tímido. A mulher está mais perto que nós da natureza e de Deus.
Cada vez me aproximo mais de ti. O que há de puro em mim a ti o devo. És limpidez e ternura. Eu exagero sempre a dor, tu nunca te queixas. Andas nas pontas dos pés. Mal respiras — e estás sempre presente. Tens uma capacidade para a dor que eu não possuo. Tudo em ti se faz naturalmente, tão naturalmente que ninguém dá por isso. A tua bondade não é um esforço. E é-te tão fácil partilhar a desgraça e as penas dos outros dos que se aproximam de ti!... Ninguém te vê e fazes-te sentir em toda a casa. Aquece-la. Estás em toda a parte, e ao mesmo tempo a meu lado. És como o ar que respiro. Qual é a fonte escondida da tua vida, só o sei agora. Nunca pensas em ti — pensas sempre nos outros, ocupada num dever a cumprir, não como dever, mas como instintiva compreensão da Vida.
Já uma vez te propuz matarmo-nos ambos, para penetrarmos mais depressa noutro mundo que adivinho esplêndido. Matarmo-nos não por horror à vida, mas por amor à vida. A outra vida maior. E não só por isso: para ver a tua alma na sua completa nudez.
Nas caladas noites de inverno, quando despego o olhar dos papeis, encontro sempre os teus olhos que me envolvem de ternura. Isso e quasi nada — e revolve o mundo. É saudade, e a vida que passa e a morte que se aproxima, emquanto o tronco arde no lume, o pinheiro estala ou o carvalho amorroa. De fora vem o hálito da floresta e das águas. Mais silêncio... Surpreendo-te então a repetir o meu pensamento, ou é o teu que me acode ao mesmo tempo. Não fales! Outra figura transparece atrás da tua figura. Nesse momento até o lume parece encantado e ficas tão linda que antevejo a vida misteriosa que me fascina e deslumbra. Isto só dura um segundo. Mas basta às vezes que sorrias e é a tua alma que sorri, basta às vezes que não fales e é a tua alma que me fala! Nesse momento somos um ser: eu sou tu, tu és eu; tu sorris, eu sorrio... Então cai sobre nós o silêncio — e eu descobro o que só nos é dado ver depois da morte, a amplidão das almas, seu poder magnético e num deslumbramento, ao lado da existência pueril, a imensidade do universo e o infinito que nos rodeia e de que perdemos a sensação pelo hábito. A casa, que tem raizes de granito, voga no eter arrastada num turbilhão que me mete medo... Alguém nos vai bater à porta...
Alguém se aproxima pouco a pouco num cerco que se aperta e em passos tão leves que mal se ouvem... Rodeia-nos o silêncio vivo, alma do mundo, o silêncio que é talvez o que eu mais amo na aldeia, este silêncio perfumado que envolve a nossa casa na solidão tremenda da noite: mais perto de mim arfa alguma coisa de religioso e profundo: — sinto a Vida e a Morte. Sinto-as enquanto a última brasa se apaga e as tuas mãos se agarram às minhas mãos de velho.
In captivity, they've learned to solve puzzles and open screw-top jars. "Octopuses are pretty good at sophisticated kinds of learning, but how good it’s hard to say, in part because they’re so hard to experiment on. You get a small amount of animals in the lab and some of them refuse to do anything you want them to do – they’re just too unruly."
“I saw a human head once,” says Mohammed Sheni, who is also 14. “We were walking and then there was a rocket and people died. I’m trying to forget it, but you can’t forget something like that.”
"The real indictment of Cameron is that he didn’t acknowledge that he was taking a risk. In the greatest act of hubris since Oedipus tried to defy the prophecy of the gods, he went ahead."