RUMORES POÉTICOS
no meio da noite, no sítio do nada, na água parada de um solene lago…um cisne adormeceu.
-os ventos não falam, as águas não rumorejam…o cisne dorme.
um sino imóvel ouve-se no ar da noite.
movediça arquitectura das nuvens canta hinos à criação espiritual.
catedrais rangem a intensidade irreal de labirintos musicais.
florestas de pedras tranquilas de recolhimento, rasgam-se na luz dos vitrais, que dormitam nas paredes.
.a sonoridade musical da imagem do cisne move-se,
lentamente,
como farrapos de tempo, em rugas feitas pelo vento, no meio das palavras mergulhadas num poema…
Maria Elisa Ribeiro-ABRIL/2012---Foto Google
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