"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
sábado, 31 de julho de 2010
TEMPO DE FÉRIAS...
NOTA-Se que as pessoas estão cansadas...É tempo,para muitos, de recuperar as forças.
Por esse mesmo motivo ,irei de férias ,também, mas levo a"PEN"para me ligar ao"FACEBOOK, de vez em quando. Agradeço a todos os amigos o carinho dado a este espaço e desejo que voltem, retemperados!
A todos, então, muito boas férias!
LUSIBERO
(MA ELISA)
NOTA: como todos estamos mais disponíveis... deixo-vos com esta canção de GIANNA NANNINI, que só tem uma boa letra, a lembrar qualquer coisa que tenha andado mais esquecida...
Por esse mesmo motivo ,irei de férias ,também, mas levo a"PEN"para me ligar ao"FACEBOOK, de vez em quando. Agradeço a todos os amigos o carinho dado a este espaço e desejo que voltem, retemperados!
A todos, então, muito boas férias!
LUSIBERO
(MA ELISA)
NOTA: como todos estamos mais disponíveis... deixo-vos com esta canção de GIANNA NANNINI, que só tem uma boa letra, a lembrar qualquer coisa que tenha andado mais esquecida...
sexta-feira, 30 de julho de 2010
LEITURA DOS JORNAIS...
-1- Há dias, fomos presenteados com uma "Conferência "de imprensa do nosso primeiro, que durou 3/4 minutos, SEM DIREITO A PERGUNTAS ,no final!
Ora muito bem: sua grande e notável exa disse de sua jutiça, alto e bom som:"A VERDADE VEIO, FINALMENTE, AO DE CIMA"...ESPERO que acabem os interrogatórios a respeito do assunto FREEPORT(mais ou menos por estas palavras...), com alusões a pessoas da minha família e a mim próprio!Queria o homem dizer que aquele assunto foi uma "tirada" de invejosos, que envolveram o seu nome num daqueles escândalos, já com bigode! com o qual ele nunca teve nada a ver... também não digo que tenha... não sei senão o que os jornais e as televisões dizem!
Mas... posso pensar, enquanto não me cortam "a raíz ao pensamento"?
Acho que o senhor "ingenheiro" deitou foguetes ,antes do tempo, pois sabe-se, desde ontem que os Procuradores, face ao prazo imposto pelo PGR, pinto monteiro, não tiveram tempo de o interrogar!porque, RELEMBREMOS! o PGR impos o prazo de ontem, como limite para se lhe fazerem perguntas!Ora ,"pela boca morre o´peixe..." e vselência teria feito melhor em falar ...um pouco mais tarde, embora saiba que bos portugueses estão fartos de o ver e deo ouvir porque ,quando abre a boca ou é para se louvar(juro-lhe que parece o meu pai...)ou para "meter medo " a quem ainda saiba alguma coisa, que depois da Conferência de imprensa ,deve estar caladinho...não pôr a "boca no trombone" dado que v. selência tem grannnnnndes amigos...
Felizmente que os Procuradores não tiveram medo... e v.selência estará a roer as unhas por não poder esgatanhá-los...
POR último: mas por que lhe custa responder às tais 27 perguntitas????
Não tem vergonha de ter o seu nome em "todas", sem ter feito mal nenhum a um sapo?
É, no mínimo! uma estranha coisa que está a acontecer em PORTUGAL...
Ora muito bem: sua grande e notável exa disse de sua jutiça, alto e bom som:"A VERDADE VEIO, FINALMENTE, AO DE CIMA"...ESPERO que acabem os interrogatórios a respeito do assunto FREEPORT(mais ou menos por estas palavras...), com alusões a pessoas da minha família e a mim próprio!Queria o homem dizer que aquele assunto foi uma "tirada" de invejosos, que envolveram o seu nome num daqueles escândalos, já com bigode! com o qual ele nunca teve nada a ver... também não digo que tenha... não sei senão o que os jornais e as televisões dizem!
Mas... posso pensar, enquanto não me cortam "a raíz ao pensamento"?
Acho que o senhor "ingenheiro" deitou foguetes ,antes do tempo, pois sabe-se, desde ontem que os Procuradores, face ao prazo imposto pelo PGR, pinto monteiro, não tiveram tempo de o interrogar!porque, RELEMBREMOS! o PGR impos o prazo de ontem, como limite para se lhe fazerem perguntas!Ora ,"pela boca morre o´peixe..." e vselência teria feito melhor em falar ...um pouco mais tarde, embora saiba que bos portugueses estão fartos de o ver e deo ouvir porque ,quando abre a boca ou é para se louvar(juro-lhe que parece o meu pai...)ou para "meter medo " a quem ainda saiba alguma coisa, que depois da Conferência de imprensa ,deve estar caladinho...não pôr a "boca no trombone" dado que v. selência tem grannnnnndes amigos...
Felizmente que os Procuradores não tiveram medo... e v.selência estará a roer as unhas por não poder esgatanhá-los...
POR último: mas por que lhe custa responder às tais 27 perguntitas????
Não tem vergonha de ter o seu nome em "todas", sem ter feito mal nenhum a um sapo?
É, no mínimo! uma estranha coisa que está a acontecer em PORTUGAL...
quinta-feira, 29 de julho de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Poema: NOITE DE ENGANOS...
FOTOS GOOGLE
Os meus sonhos,
trocou-os a NOITE,dona e senhora,
sem pedir permissão!
Eram sonhos lindos, cheios de EMOÇÃO!
Enganou-me!
Falei-lhe de AMOR, de magia
e duma estranha melancolia,
que o Vento trazia no VENTRE...
Ajudada pela LUA, sua companheira eterna,
no silêncio escuro de uma luz que me não vê,
que me não sente,
que os sonhos meus não lê, trocou o meu aspirar
a seu bel prazer, sem em mim pensar...
Minh'alma, sozinha na noite escura do NADA,
permanece a meu lado, esperando ,comigo,
o momento do Sonho a VIVER...
As estrelas ,luminosas,
esbatem o seu brilho
no escuro do meu Sofrer,
a esperar...
Oiço um lento cavalgar...
Meu coração acelera...
É o meu SONHO a Vencer
na Noite da longa espera!
Vou no dorso de PÉGASO...
voo nas asas do VENTO!
Lesta, avança a Magia
direita ao teu Pensamento...
Meus sentidos(doce espera...)
livres na VIDA -POESIA,
não querem ouvir mais nada,
que palavras de sensual melodia...
Geme a noite, em perene frustração.
VENCI...DESTA VEZ, EU...!
Realiza-se magia no som da minha respiração,
na vivência desta Urgência...
...no fascínio da ILUSÃO!
Acomodo-me...abarco teus braços...suo de cansaço...
dou-me à Imaginação...
Mª ELISA C8H- 115/26-JNH/010
terça-feira, 27 de julho de 2010
UM AR DE Literatura Portuguesa:CESÁRIO VERDE! (1855-1886)
“…E que misterioso o fundo unânime das ruas, /
Das ruas ao cair da noite, ó CESÁRIO VERDE, ó MESTRE…/
ÁLVARO de CAMPOS (heterónimo de FERNANDO PESSOA)FOTO GOOGLE
“VERDE” de NOME… bem MADURO, por sinal…pois a sua poesia é das coisas mais lindas que se podem encontrar no Género Lírico, na poesia dos finais do Século XIX! E vejam como o próprio FERNANDO PESSOA se inclina, reverentemente, perante a grandiosidade da literatura de CESÁRIO VERDE (C.V):
“…E que misterioso o fundo unânime das ruas, /Das ruas ao cair da noite, Ó CESÁRIO VERDE, Ó MESTRE…!” (Heterónimo ÁLVARO DE CAMPOS).
Nasceu C.V. em LISBOA; seu pai, comerciante do ramo das ferragens, possuía uma quinta em LINDA-A – PASTORA que produzia tão bela fruta quanto saúde e paz com a Natureza, de que o poeta tanto precisava dado o cansaço que a capital nele causava. C.V ainda chegou a frequentar o Curso Superior de Letras, do qual cedo desistiu, mas onde conheceu o escritor Silva Pinto, que foi o amigo que publicou, depois da sua morte, as poesias deste génio lírico, num livro a que deu o nome de “Livro de CESÁRIO VERDE”.
Foi C.V. um poeta do período REALISTA/PARNASIANISTA, século XIX, que deixou o mundo tão cedo, que nos privou de tanta maravilhosa poesia quanto a que escreveu. E deu-nos o que o Supremo permitiu… A tuberculose era a doença da moda, neste período de intensa industrialização da nossa sociedade, e quase toda a sua família morreu, como ele, dessa terrível doença, num tempo em que ainda se não falava de antibióticos.
Na sua curta vida, não conseguiu o grande poeta ver publicados os seus poemas por nenhuma editora. Lamentava-se desse facto que o humilhava e fazia sofrer. Eis como a isso alude, no poema “CONTRARIEDADES”: “ (…) EU nunca dediquei poemas às fortunas… só a amigos ou a artistas. Independente! Só por isso os jornalistas/Me negam as colunas. / (…) Agora sinto-me eu cheio de raivas frias, /Por causa dum jornal me rejeitar, há dias, /Um folhetim de versos (…)”
A sua grande preocupação era passar, em verso, a realidade da vida do mundo que o circundava, errando, vagueando, pela cidade, em diferentes momentos do dia e da noite, contando, com o recurso ao visualismo e através de inúmeras SINESTESIAS, as misérias da vida citadina, os podres da civilização, a doença, o trabalho das classes desfavorecidas, a exploração de todos por muitos, neste tempo da expansão da industrialização na EUROPA e, mais particularmente, em PORTUGAL. É realista, porque descreve e narra, em verso, a realidade da vida da LISBOA do seu tempo; é parnasianista, pois como os poetas gregos do MONT/cidaddeE PARNASO (o monte dos poetas), se preocupava com a forma correcta de poetar, sem obedecer a regras, para que, deste modo, conseguisse abrir à poesia as portas da vida e nela permitir que entrassem os ruídos, os cheiros e a linguagem das ruas. O REALISMO de CESÁRIO VERDE reflecte, no entanto, um afastamento marcante do naturalismo e um desencanto com o próprio movimento realista, pois que ele pôs nos seus poemas todo o seu SENTIR, a sua subjectividade, o seu modo de viver os problemas. No poema “NÓS”, afirma:” (…) ao meu olhar/tudo tem um certo espírito secreto/ (…). O pronome possessivo “meu”confirma o subjectivismo, sempre que o encontrarmos nos seus poemas… Pode dizer-se que o Realismo está na narração, em verso, do que ele, realmente, observa, vê…
Os temas mais importantes da estética Cesariana são três, essencialmente: a dicotomia campo/cidade, a mulher, a realidade da vida dura do povo, bem como, por consequência, a crítica às injustiças sociais.
Apesar de o poeta adorar LISBOA, a cidade era, para ele, o símbolo do mal, da doença, da infelicidade, das injustiças, da exploração… Ao contrário, o campo representava a saúde, o bem, a vida sã, as virtudes, o paraíso da saúde, do viver simples e são. Ao lermos o poema “NUM BAIRRO MODERNO”, vemos como C.V. dramatiza a invasão simbólica da cidade pelo campo, através de uma pequena vendedeira de frutas e legumes que depõe a sua giga, “como um retalho de horta aglomerada”, numa escadaria de mármore de uma casa apalaçada. E o amor pelo campo contribui para que, numa atitude perfeitamente surrealista, ele “visse” os frutos e os legumes transformados “num ser humano”: “Eu descia/sem muita pressa, para o meu emprego, / (…) notei de costas uma rapariga pousar, ajoelhando, a sua giga…/(…)tamancos, …esguedelhada, feia(…)seus bracinhos brancos…/Subitamente que visão de artista!-/ Se eu transformasse os simples vegetais,/…Num ser humano que se mova e exista/Cheio de belas proporções carnais?!/…
A escrita de Cesário parte sempre das sensações para terminar em IMAGENS, proporcionando ao leitor a LEITURA-VISÃO da realidade observada, numa perfeita atitude de pintor impressionista! Ele próprio o reconhece quando diz: ”PINTO QUADROS COM LETRAS”. O uso de todos os sentidos da condição humana, está de tal modo disseminado pela sua obra, que o leitor pode “VER” situações que ele poetiza, como se pode ver nos versos seguintes, tirados de vários poemas: ”…Foi quando tu, descendo do burrico, /Foste colher…a um granzoal azul de grão-de-bico, /Um ramalhete rubro de papoulas. / (…) E houve talhadas de melão, damascos/ E pão-de-ló molhado em malvasia./
No que diz respeito ao papel da mulher na sua poesia, deve dizer-se que a mulher superior o irritava, porque o fazia sentir-se humilhado. Um pouco complexado perante a grandiosidade da mulher que o não olhava, chegou a fazer poemas extremamente duros, sobre esse tipo de mulher. Isso pode ver-se em vários versos de outros tantos poemas como “DESLUMBRAMENTOS”, em que afirma: ” O seu olhar possui, num jogo ardente/Um arcanjo e um demónio a iluminá-lo; /Como um florete, fere agudamente (… )”; no poema “ESPLÊNDIDA”: (…) Ei-la! Como vai bela (…) É fidalga e soberba, (…) Tem a altivez magnética e o bom-tom/ Das cortes depravadas. / (…) E eu vou acompanhando-a, corcovado, /…como um doido, em convulsões, /Febril, de colarinho amarrotado…”
No poema “HUMILHAÇÕES”, o sujeito poético, “ignorado e só”, repara na mulher superior, distante, fria, altiva, mas aqui já com uma superioridade que advém da condição económica e social: ” Esta aborrece quem é pobre! EU, quase JOB, /Aceito os seus desdéns, seus ódios idolatro-os; /…a mulher nervosa e vã… saltou soberba…As outras ao pé delas imitam as bonecas; / Eu ocultava o fraque usado nos botões (….).
Mas a visão que tem da mulher que não é “MILADY”, da mulher que trabalha para viver e da mulher que sofre a miséria e a doença, é outra, muito humana, muito sentida.
Sofre, por isso, perante a mulher que vive degradada e miseravelmente, vítima da opressão social da cidade e vai denunciando as circunstâncias sociais injustas, como no poema “Contrariedades”, onde nos familiarizamos com uma pobre engomadeira, tuberculosa, sozinha, que se mantém “a chá e pão”: “Ali defronte mora/Uma infeliz, sem peito, os dois pulmões doentes; /Engoma para fora. /Pobre esqueleto branco…. /Tão lívida! O doutor deixou-a…”. E no poema “Humilhações” aparece uma infeliz, no meio da grandiosidade e do fausto da burguesa: ”de súbito, fanhosa, infecta, rota, má, /Pôs-se na minha frente uma velhinha suja…olhos de coruja….” .
JACINTO DO PRADO COELHO, in “Problemática da História Literária”, 2ª edição, Edições ÁTICA- 1961, refere: ”…C.V. é um dos grandes iniciadores do moderno na poesia portuguesa. Contemporâneo de um DEGAS, de um RENOIR, Cesário alargou o âmbito do poético à representação pictórica das pessoas e das coisas humildes, quotidianas…”
Cesário ensinou-nos a poesia de respirar, de caminhar observando, de ver com amor e pormenor, quase com ingenuidade e fê-lo com uma linguagem nova, tanto de raiz burguesa como popular, rica em termos concretos, por vezes, atrevida, para sugerir mistura de sensações no físico e no anímico, uma linguagem impressionista e fantasista, como atrás referi, mas, ao mesmo tempo sacudida e coloquial.
Para começar a orientar este artigo para o fim, quero falar-vos do poema “CRISTALIZAÇÔES”, obra-prima da nossa Literatura, que o próprio poeta classificou, numa linguagem matemática, como um poliedro, uma figura sólida com muitas faces, pois nele conseguiu mostrar o sofrimento de imensas classes trabalhadoras. Vejamos: “De cócoras, em linha, os calceteiros, (…) Disseminadas, gritam as peixeiras (…) Homens de carga! Assim as bestas vão curvadas, (…) Povo! No pano-cru rasgado das camisas/ Uma bandeira (…) e os suspensórios traçam-lhe uma cruz!” Tanta coisa mais que fica por dizer!
Inúmeros vultos da LITERATURA Nacional e internacional se vergaram perante a grandiosidade da obra do pobre POETA: JACINTO PRADO COELHO, CLARA ROCHA; MÁRIO CESARINY DE VASCONCELOS, DAVID MOURÃO – FERREIRA, GEORG RUDOLF LIND, FERNANDO PESSOA ORTÓNIMO E HETERÓNIMO, …
Deixo este autor com uma frase de GEORG R. LIND, in Revista COLÓQIO/LETRAS, nº 93, SET/1986: “LER a obra de Cesário VERDE, nomeadamente “O Sentimento de um ocidental” equivale a ler um EÇA de QUEIRÓS transformado em poeta; significa entrar em contacto com uma poesia realista”.
NOTA: este artigo, embora preocupado em dar uma ideia da obra de CESÁRIO VERDE, como se pode calcular não o consegue fazer, dadas as restrições de espaço. Devem os alunos do ENSINO SECUNDÁRIO estar atentos, primeiro que tudo, às aulas de PORTUGUÊS, onde esta matéria é alargadamente tratada pelos seus Professores, caso ainda faça parte dos PROGRAMAS.
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domingo, 25 de julho de 2010
POEMA:PINGOS DE DOR
FOTO NET
PINGOS de DOR…
Oculto-me à luz da Lua, companheira habitual
das viagens, em sonhos nocturnos.
Dias inquietos, forçam-me a procurar tranquilidade.
Sofro de SAUDADE dos dias que se ausentam
imperceptivelmente…
Os meus momentos, tão reais! -são ilusórios
como o pôr – do – SOL, que não houve…
Acaricio minh’alma com pingos de dor caídos pela face,
ao som do choro das negras nuvens, que desabam!
São momentos de inquietantes intermitências
esses pingos de dor , sentidos e sensíveis,
vigorosos, atentos ao quebrar de laços poderosos…
Quem me rodeia, não me vê, no seu viver…
não medita… não sente o cheiro do medo oculto, dos ciprestes.
Loucos!
Tudo é TUDO----tão pouco…
…tão pouco, que se torna NADA!
…NADA, é pó!
PÓ que se perde ao sabor dos VENTOS
SEMPRE ATENTOS…
perdidos nas almas, sem DÓ!
C8H- 106/25(vds)- JNH/010
PINGOS de DOR…
Oculto-me à luz da Lua, companheira habitual
das viagens, em sonhos nocturnos.
Dias inquietos, forçam-me a procurar tranquilidade.
Sofro de SAUDADE dos dias que se ausentam
imperceptivelmente…
Os meus momentos, tão reais! -são ilusórios
como o pôr – do – SOL, que não houve…
Acaricio minh’alma com pingos de dor caídos pela face,
ao som do choro das negras nuvens, que desabam!
São momentos de inquietantes intermitências
esses pingos de dor , sentidos e sensíveis,
vigorosos, atentos ao quebrar de laços poderosos…
Quem me rodeia, não me vê, no seu viver…
não medita… não sente o cheiro do medo oculto, dos ciprestes.
Loucos!
Tudo é TUDO----tão pouco…
…tão pouco, que se torna NADA!
…NADA, é pó!
PÓ que se perde ao sabor dos VENTOS
SEMPRE ATENTOS…
perdidos nas almas, sem DÓ!
C8H- 106/25(vds)- JNH/010
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sábado, 24 de julho de 2010
sexta-feira, 23 de julho de 2010
SAKINEH MOHAMMADI - Histórias de barbárie....
FOTOS GOOGLE( a retirar em caso de protesto)
A violência inaudita, com profundos requintes de malvadez, contra mulheres e crianças, tem aumentado nos últimos anos a um ritmo alucinante e assustador, sem que as autoridades pareçam preocupadas com isso.Já não digo "acabar" com ela, pois seria utópico, uma vez que está provado ser o Homem , o tal SER com ALMA!- o pior predador e o criminoso mais audaz, na sua natural brutalidade.
´São já onze as vítimas de violência doméstica ,nos últimos dias, em PORTUGAL, nove das quais mulheres! Não há pior tipo de violência que aquela que é exercida sobre mulheres, por tipos que é impossível adjectivar.
Fiquei incomodada! Tenho que falar deste triste assunto ,que me foi posto perante os olhos,com aquela notícia sobre o Ditador da Guiné Equatorial que quer aderir à CPLP( comunidade dos falantes de Língua Portuguesa). Se o deixarem entrar ...o mundo está perto do fim e então podem entrar os TIRANOS do SUDÃO, do ZIMBABUÉ, ou o louco DITADOR do IRÃO!
É o IRÃO também onde se pratica ,na maior impunidade , a lapidação de mulheres (e homens) uma causa da repulsa das mulheres de todo o mundo, pois a todo o momento se espera que SAKINEH MOHAMMADI, uma iraniana viúva que se apaixonou por outro homem e que já foi chicoteada em público, em frente do próprio filho de 17 anos, seja condenada à morte por apedrejamento!
A MULHER ,nas últimas 2/3 décadas tem adquirido ,lenta e paulatinamente, um estatuto que não tinham as nossas mães, avós e bisavós. Isso começou a dar cabo da cabeça de muitos burros e malandros, tipificados como "machistas" e donos da mulher.
Esta deixou de ter medo de denunciar, de pedir o divórcio, de refazer a sua vida!
Milénios de mentalidade árabe, judaica e cristã, educaram os homens para não deixarem a Mulher "arrebitar cachimbo"; por tal motivo, , dado que os "machos latinos" não estavam preparados para a mudança de costumes, e de nada vale fazer queixa , vezes seguidas, às chamadas autoridades,!- as mulheres ,nomeadamente entre nós, estáo a ser "abatidas" como tordos, por animais selvagens que se intitulam maridos e/ou companheiros .
VOLTEMOS ao IRÃO:há anos ,o louco carrasco iraniano, ahmadinejad, teve a pretensão de pertencer à Comissão dos DIREITOS HUMANOS, da ONU!Pasmem ,senhores! nada mais nada menos que à CDH!!!!
Acontece que lá lhe fizeram ver que não... Pois o nosso louco ,concorreu, então, à COMISSÃO DOS DIREITOS DAS MULHERES!!!!!!!E não é que foi eleito membro de direito da CDM?????
Quem é que se admira que os juízes, alegadamente, mandem embora ,na maioria dos casos ,os assassinos, com "termo de responsabilidade e residência"?!
Mas, em caso contrário, a mulher é logo julgada e posta na cadeia, porque matou o "MARIDO"!Os jornais estão cheios de notícias sobre esta "autêntica praga" ,que ameaça revoltar o estômago!Os "machos" que estavam habituados a ter "cama, mesa e roupa lavada", não conseguem viver sem a "criada para todo o serviço"!
Peço desculpa por esta raiva e estas palavras duras, mas o assunto não pode continuar a ser tratado com "pinças e paninhos quentes".
A PRÉMIO NOBEL DA PAZ, a iraniana SHIRIN EBADI, apela ao mundo para que não se esqueça o caso SAKINEH e o de outras mulheres, que estão para ser assassinadas no seu país!
E nós , MULHERES DE PORTUGAL, o que podemos fazer em prol da vida das nossas mães ,irmãs e avós??
Lembrem-se de uma coisa que foi referenciada nos nossos jornais: esteve entre nós, quase sem se dar por isso, o ministro dos negócios estrangeiros do Irão...
O IRão que está perto de ter a bomba atómica para arrasar ISRAEL e o resto do mundo;o IRÃO que vai fomentando o diferendo com ISRAEL, com donativos de milhões de ajuda ao HERZBOLLAH...POR isso, de que se queixa o IRão pelo apoio dos ESTADOS UNIDOS aos israelitas?
Já nem vale a pena perguntar por "MADAME JUSTIÇA"... ESTÁ DE FÉRIAS... cansou-se com o trabalho que lhe deu o CÓDIGO PENAL de ALBERTO COSTA, que ainda vai dar muito mais que falar, quando virmos certos tipos sociais e ligados à BANCA, a "irem em paz e que o senhor vos abençoe"...
ATÉ SEMPRE!
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apedrejamento de mulheres,
IrâO e o resto do MUNDO,
violencia
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Viagem ao mundo de água de VENEZA
RECORDAÇÕES: VENEZA…
Mulher da terra e do mar, descendente das que vestiam de negro por ocasião da partida das naus e caravelas, eis-me em Veneza, numa esplanada da Praça de SÃO MARCOS, `a beira das águas da lagoa, a tomar um café, o mais caro que alguma vez pensei tomar, na vida…
Indecifráveis mistérios do nosso andar pela terra e inesperada oportunidade do meu dia-a-dia, trouxeram-me até aqui, por um breve espaço de tempo, O suficiente, no entanto, para que esta viagem marcasse a minha vivência!
É linda, VENEZA! Cansativa, também… Dói-me a cabeça só de passar por entre estas vielas estreitíssimas que separam prédios altíssimos, que nos abafam com os seus segredos históricos, o cheiro a humidade e as lendas de épocas passadas. Quase não se vê o céu…
Falta-me esse misterioso azul, que revitaliza! Por isso, estou feliz, nesta PRAÇA, única no mundo, rodeada de sol tímido, de turistas e de pombas e rolas, aos milhares, que nos vêm lamber os pés… À minha volta, fala-se italiano, francês, inglês, alemão, português, japonês…uma verdadeira “BABEL”!
Fixo a água que circunda este espaço maravilhoso e me transporta pela História fora, falando-me de navegações, de actividade marítima, comercial e industrial, do fabrico de barcos e das enigmáticas, no mínimo, viagens de MARCO POLO, às terras do GRANDE KHAN…
É intensa, esta luz a bater nas águas e nos olhos! Reparo nos rostos esfusiantes e ruidosos dos turistas, ansiosos pela fotografia que imortalizará a passagem por este canto da terra. Há caminhos desconhecidos, rostos novos e diferentes e sente-se o cheiro dos segredos e mistérios dos Bórgia, dos Médici e outros, que vão permanecer secretos para todo o sempre, alimentando a imaginação de quem leu um pouco sobre a história deste pedaço de terra…
Andei no “vaporetto” que, obedecendo aos semáforos da lagoa, avançava ou não, para nos levar a conhecer outras “línguas” de água, outras belezas naturais, palácios de uma grandiosidade misteriosa, jardins – sim, jardins! - naquele espaço, perfeitamente inesperados!
Há, em Veneza, mais de quatrocentas pontes; gostei das mais faladas, a dos Suspiros e a de Rialto, embora não esqueça a beleza natural das outras, que servem de passadiço aos habitantes da cidade, nas suas andanças do dia-a-dia.
Ao ver toda esta água, neste contexto, o pensamento entretém-se… É impossível um português ficar indiferente perante a beira-mar. Está-nos no sangue o sal das lágrimas vertidas, a troco de riquezas encontradas, nos paraísos perdidos. Apesar de tudo, está em nós a consciência de que contribuímos para a primeira grande Globalização da História da Humanidade, ao espalhar pelo mundo a nossa língua, novos produtos e riquezas nunca sonhadas, entretanto perdidas…
A nossa língua “uniu, já não separou…”, como afirmou FERNANDO PESSOA!
As minhas sensações são semelhantes às mesmas experimentadas, há séculos, por compatriotas meus, espalhados por todos os continentes onde lutaram, enriqueceram ou ficaram ainda mais miseráveis, enraizando-se nos novos lugares encontrados, ao pensarem ter à mão a quimera fugaz da boa sorte e/ou da riqueza, que não encontravam no “rectângulo”, `a beira-mar plantado…
Enquanto me entretenho nestas divagações, há um conjunto de músicos que anima o gosto da minha “bica”, executando trechos musicais italianos e universais, Sim, que a MÚSICA é outra das linguagens do mundo! Já PLATÃO a tinha considerado “a arte das musas”!
E gosto das luvas brancas do “cameriere”( empregado de mesa), do seu avental imaculado até aos pés, do seu cabelo grisalho e da cerimónia gentil com que me pergunta: “TUTTO BENE, SIGNORA?”
Já lá vão anos, mas é tudo tão, estranhamente, PRESENTE! E eu continuo a “SER DE UM CÉU QUE TEM GAIVOTAS”, como afirmava EUGÉNIO DE ANDRADE! Um céu de um azul diferente, mágico, que tem assistido, mudo, ao que foi e é a portugalidade: grandezas, misérias, corrupção, revoluções e contra-revoluções, à passagem da monarqia para a república, do mundo Teo cêntrico da Idade Média para o mundo Antropocêntrico, da Época Clássica…
Recordo GIUSEPPE GARIBALDI, que unificou esta Itália de reinos, ducados, marquesados, principados…Recordo CASANOVA e os seus amores, intrigas de corte, duelos e outros mistérios, enquanto as águas passam, caladas, tocadas pelos remos dos gondoleiros…
Faltou-me, desta vez, ir a MURANO, ver o processo de fabricação dos famosos cristais…
De volta ao hotel, depois de tantas “peregrinações”, faço uma soneca, sob o calor que faz estalar as madeiras e sonho com o regresso…
Lusibero- 28 de JLH/09
NOTA: VENEZA é, hoje, uma fonte de preocupações por causa da subida das águas, que ameaçam a existência de muitos dos seus tesouros arquitectónicos. Obras faraónicas, projectadas por cérebros mundiais, tentam inverter o processo. Esperemos, para bem do património mundial, que tudo isso resulte.
ATÉ SEMPPRE
Mulher da terra e do mar, descendente das que vestiam de negro por ocasião da partida das naus e caravelas, eis-me em Veneza, numa esplanada da Praça de SÃO MARCOS, `a beira das águas da lagoa, a tomar um café, o mais caro que alguma vez pensei tomar, na vida…
Indecifráveis mistérios do nosso andar pela terra e inesperada oportunidade do meu dia-a-dia, trouxeram-me até aqui, por um breve espaço de tempo, O suficiente, no entanto, para que esta viagem marcasse a minha vivência!
É linda, VENEZA! Cansativa, também… Dói-me a cabeça só de passar por entre estas vielas estreitíssimas que separam prédios altíssimos, que nos abafam com os seus segredos históricos, o cheiro a humidade e as lendas de épocas passadas. Quase não se vê o céu…
Falta-me esse misterioso azul, que revitaliza! Por isso, estou feliz, nesta PRAÇA, única no mundo, rodeada de sol tímido, de turistas e de pombas e rolas, aos milhares, que nos vêm lamber os pés… À minha volta, fala-se italiano, francês, inglês, alemão, português, japonês…uma verdadeira “BABEL”!
Fixo a água que circunda este espaço maravilhoso e me transporta pela História fora, falando-me de navegações, de actividade marítima, comercial e industrial, do fabrico de barcos e das enigmáticas, no mínimo, viagens de MARCO POLO, às terras do GRANDE KHAN…
É intensa, esta luz a bater nas águas e nos olhos! Reparo nos rostos esfusiantes e ruidosos dos turistas, ansiosos pela fotografia que imortalizará a passagem por este canto da terra. Há caminhos desconhecidos, rostos novos e diferentes e sente-se o cheiro dos segredos e mistérios dos Bórgia, dos Médici e outros, que vão permanecer secretos para todo o sempre, alimentando a imaginação de quem leu um pouco sobre a história deste pedaço de terra…
Andei no “vaporetto” que, obedecendo aos semáforos da lagoa, avançava ou não, para nos levar a conhecer outras “línguas” de água, outras belezas naturais, palácios de uma grandiosidade misteriosa, jardins – sim, jardins! - naquele espaço, perfeitamente inesperados!
Há, em Veneza, mais de quatrocentas pontes; gostei das mais faladas, a dos Suspiros e a de Rialto, embora não esqueça a beleza natural das outras, que servem de passadiço aos habitantes da cidade, nas suas andanças do dia-a-dia.
Ao ver toda esta água, neste contexto, o pensamento entretém-se… É impossível um português ficar indiferente perante a beira-mar. Está-nos no sangue o sal das lágrimas vertidas, a troco de riquezas encontradas, nos paraísos perdidos. Apesar de tudo, está em nós a consciência de que contribuímos para a primeira grande Globalização da História da Humanidade, ao espalhar pelo mundo a nossa língua, novos produtos e riquezas nunca sonhadas, entretanto perdidas…
A nossa língua “uniu, já não separou…”, como afirmou FERNANDO PESSOA!
As minhas sensações são semelhantes às mesmas experimentadas, há séculos, por compatriotas meus, espalhados por todos os continentes onde lutaram, enriqueceram ou ficaram ainda mais miseráveis, enraizando-se nos novos lugares encontrados, ao pensarem ter à mão a quimera fugaz da boa sorte e/ou da riqueza, que não encontravam no “rectângulo”, `a beira-mar plantado…
Enquanto me entretenho nestas divagações, há um conjunto de músicos que anima o gosto da minha “bica”, executando trechos musicais italianos e universais, Sim, que a MÚSICA é outra das linguagens do mundo! Já PLATÃO a tinha considerado “a arte das musas”!
E gosto das luvas brancas do “cameriere”( empregado de mesa), do seu avental imaculado até aos pés, do seu cabelo grisalho e da cerimónia gentil com que me pergunta: “TUTTO BENE, SIGNORA?”
Já lá vão anos, mas é tudo tão, estranhamente, PRESENTE! E eu continuo a “SER DE UM CÉU QUE TEM GAIVOTAS”, como afirmava EUGÉNIO DE ANDRADE! Um céu de um azul diferente, mágico, que tem assistido, mudo, ao que foi e é a portugalidade: grandezas, misérias, corrupção, revoluções e contra-revoluções, à passagem da monarqia para a república, do mundo Teo cêntrico da Idade Média para o mundo Antropocêntrico, da Época Clássica…
Recordo GIUSEPPE GARIBALDI, que unificou esta Itália de reinos, ducados, marquesados, principados…Recordo CASANOVA e os seus amores, intrigas de corte, duelos e outros mistérios, enquanto as águas passam, caladas, tocadas pelos remos dos gondoleiros…
Faltou-me, desta vez, ir a MURANO, ver o processo de fabricação dos famosos cristais…
De volta ao hotel, depois de tantas “peregrinações”, faço uma soneca, sob o calor que faz estalar as madeiras e sonho com o regresso…
Lusibero- 28 de JLH/09
NOTA: VENEZA é, hoje, uma fonte de preocupações por causa da subida das águas, que ameaçam a existência de muitos dos seus tesouros arquitectónicos. Obras faraónicas, projectadas por cérebros mundiais, tentam inverter o processo. Esperemos, para bem do património mundial, que tudo isso resulte.
ATÉ SEMPPRE
terça-feira, 20 de julho de 2010
Poema:RECORDO-TE...
RECORDO-TE…
Doce olhar de veludo azulado que recordo,
com a memória vergada ao peso dos anos vencidos…
Até mim, pequenita, ingénua, exaltada,
chegava a pureza do teu amor
oferecendo-me um castelo de marfim,
sem que eu entendesse NADA de nada!
Eram abraços sãos e beijitos fugidios…
Só sabíamos que os queríamos
sem medir o que fazíamos….
Eram toques de uma fina magia
que ,ao longo dos anos, se perdeu da nossa via…
Recordo as corridas loucas, escada abaixo,
com que eu respondia ao tom da tua voz macia.
Tanto tempo depois,
o Destino tocante e indiferente,
desceu do seu pedestal
a tentar repor, qualquer sombra de VERDADE…
É uma partida cruel, esta,
que ele parece prometer, sem laivos de pudor!
Esqueceu-se de que a ALMA chorou de dor…
E o que nos oferece, agora, é fel!
…fel de amor, tangível mas impossível,
que ainda soa no meu interior.
E agora,
cada “olá” é sempre
mais um- “até depois”!
TER-TE NOS BRAÇOS, HOJE,
É, APESAR DE TUDO,
UMA MIRAGEM ANSIADA
QUE NÃO PODE SER VIVIDA…
C6F -157/28 –SET/09
segunda-feira, 19 de julho de 2010
IMPRESSÕES DA leitura dos jornais de hoje...
fotos da net(a remover, em caso de protesto)
_No "Público", logo em 1ª página, a notícia, cheia de humorismo, no meu ponto de vista, de que o Ministério do Ambiente "chumbou" a construção de um cemitério no local onde foi permitir, tempos depois, a construção do célebre"FREEPORT" ,de Alcochete...MACABRO... se não nos desse para rir às gargalhadas!É que, quem alegadamente, está metido nesse "caso barbudo"... se permitisse ali um cemitério, não receberia "LUVAS", uma vez que o ministro das finanças ainda não conseguiu que os mortos pagassem impostos....AHAHAHAHAHAH!
_O Presidente da República inicia, hoje, uma viagem a ANGOLA. Vai ver se este país paga as dívidas às pequenas empresas portuguesas e parece-me que o seu homólogo angolano já disse que sim...
Faz bem;... Angola, onde vive a dona de quase meio Portugal, a jovem filha do Presidente Dos Santos...
Bem sabe CAVACO SILVA onde há dinheiro para dar uma ajudita às finanças cá do "puto",que está com a credibilidade a zero, a nível de finanças...
- PASSOS COELHO , O presidente do PSD, está a "sair" melhor que a encomenda...Havia dúvidas? E agora, ainda há?
Aquela da revisão dos poderes do Presidente da República, vem mesmo a "calhar" para uma ditadurazita...
-Os portugueses devem andar loucos com a crise, os copos e os impostos!Numa semana 10 mortos nas praias ,sem vigilância e 19 mortos nas estradas ?
-Continua a celeuma provocada por aquela saída do "cromo" que é a ministra do trabalho, ao anunciar ,de rompante, que os funcionário públicos seriam aumentados 1'4%, em 2011!Esqueceu-se a douta ministra de que aqui, em Portugal, quem "bota faladura" é o nosso primeiro ou o seu segundo, o ministro das finanças?
Eu teria a dignidade de não querer ser humilhada deste modo... demitir-me-ia, D.HELENA ANDRÉ! OU... dar-se -ia o caso de alguém,- ALGUÉM...- lhe dizer para avançar com essa atoarda, só para ver no que davam as coisas?Tudo é possível nas passagens desta vida...
É claro que v.exª teve que se desmentir imediatamente!Eu demitia-me...O pior é SEMPRE ! o dinheirito...
-E agora, voltemos "à vaca fria do almoço"...o mesmo é dizer, como não podia deixar de ser, A ESCOLA EM PORTUGAL...
Acontece que se costuma, no nosso país, tomar como exemplo de boa EDUCAÇÃO, o que fazem a FINLÂNDIA e o REINO UNIDO, entre outros. Nestes países ,há muito que se investiu em mini -agrupamentos escolares, que não só favorecem o Ensino, como fortalecem as relações sócio- humanas entre as crianças, fazendo com que se conheçam melhor, criem laços de ternura e humanismo, para além do espírito de entre ajuda!
Pois Portugal, como sempre "espalha-se" a todo o comprimento, quando se trata de poupar dinheiro, para - talvez!- renovar a frota de carros do governo...Aqui, criaram-se MEGA AGRUPAMENTOS, onde os pequeninos dificilmente se conhecerão ,até ao fim do ano escolar! Contra, estão pais e Professores, mas... com a sua habitual pose de "quem manda sou eu",o nosso primeiro já veio dizer "que é só para o bem das crianças"...E é claro que a ministra, uma escritora de literatura infantil, é forçada a dizer a par com ele... caso contrário... pode sair da "cadeira"...
O poder ,meus amigos, é pior que a droga! Além de não se conseguir deixar... fascina!
Já na passada semana, me tinha referido a este problema, num artigo, no "Jornal da MEALHADA", com o qual colaboro.
E posso dizer-vos que, em termos de Educação, estamos a afundar-nos num lamaçal de incompetências.
Só agora estão a começar a ver que as crianças da PRIMÁRIA não saem da escola com competências no domínio da LEITURA, da Escrita, da MATEMÁTICA... Não sabendo interpretar um texto, é impossivel interpretar outros textos...Há vinte e tal anos que o venho dizendo ,quando era confrontada com alunos que queriam ir para a Universidade, sem saberem ler, escrever ou interpretar as perguntas.
Recordo um aluno do 11º ano a falar da Batalha de "ALVES BARROTA"( ALJUBARROTA) a propósito do estudo de "OS LUSÍADAS"...
HOJE, a verdade está à vista com centenas de jovens engenheiros, professores, advogados etc, a emigrarem para países onde lavam carros, servem à mesa, enchem chouriços...E nós, PORTUGUESES, investimos com os nossos impostos, na sua formação!
PORTUGAL!MEU PAÍS DO DESAPONTAMENTO , DA AMARGURA, DA MINHA REVOLTA!
É COM AMOR POR TI QUE O DIGO!!!!
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factos sem importância ou com muita...
domingo, 18 de julho de 2010
Poema:" PÃO-PEIXE"...
FOTOS GOOGLE
“PÃO_PEIXE”
Ao longo do Tejo, rompem barcas as águas descoloradas.
De madrugada, espreito o trabalho dos pescadores afadigados,
Comprometidos na dura tarefa de recolher o “pão-peixe”,
Que se debate nas redes, para escapar, sem que o homem deixe.
Alonga-se a vista pelo rio que esbate as margens,
Que o comprimem.
Solta-se a voz das gaivotas, assustadas pelo marulhar
Das barcas nas águas, tocadas pelo sabor das aragens.
De largo a largo, deixo a imaginação nadar,
Em tempos de eras efabuladas…
Mas não é aí que se detém a força indomável
Dos pescadores, movidos por outros intentos.
O barco nem sempre oscila com o peso do sustento ansiado.
Detém-se, por vezes, ao sentir-se aliviado do peso das redes
Lançadas à água com brutalidade e alento.
Salpicos de espuma, cheirando a maresia pura,
Acordam-me do torpor em que mareja a ternura
Dos navegantes d’outrora, em eterna procura
Das rotas do oiro, canela e pimenta dura…
CAD. 4 D-48 – MRÇ/08
sábado, 17 de julho de 2010
sexta-feira, 16 de julho de 2010
POEMA: SONHOS...
FOTOS DA NET
SONHOS…
Meus olhos, vazios e inquietos,
coloridos pelo dourado do SOL
pujante, inquietante, quente,
fecham-se, no momento
em que mergulho nas geladas águas do Atlântico,
oceano do meu Mar, sempre a provocar…
Nudez morna… que tempera a fria água…
…que acalma…
Sentidos despertos,
ciganamente perdidos,
deambulantes,
oferecem fragrâncias distantes
no odor da maresia,
que se mantém forte, no dia-a-dia…
O Mar revela-se provocante…
Aconchega-me…toca meu corpo…enrola-me…
…cobre-me de espuma brilhante…
E eu aceito essa carícia anelante…
Deito-me nele, à tona d’água, inexperiente
como frágua no rochedo, distante…
Ondas atrás de ondas, vem o Mar por mim acima,
refrescando meus sentidos, alegres… dissimulados
como areia nas águas…
Cai o Sol na serrania da linha do horizonte.
É hora de regressar ao monte, que se esconde
à minha espera,
por detrás das dunas de areia, fresca e vigilante…
ESTOU A SALVO!
Ao cobrir-me, olhei o Mar,
onde não sei mergulhar…
C8H-34/31- JLH/010
Poema: Mergulho em lagos de afectos...
foto net
MERGULHO EM LAGO DE AFECTOS…
De modo assaz natural,
anda a mulher pelo mundo;
qual bolinha de cristal
de um sonho muito profundo.
Ela espalha luz e cor pelo espaço onde escasseia,
o perfume de uma flor, que se sabe que rareia: o Amor!
Sou mulher, sou feminina; penso, mesmo não pensando,
que é bom sentir-me menina, sem saber bem até quando.
Fui pequenina…brinquei…
Fui professora…ensinei…
Fui mãe…aprendi a dor…
Tudo o que fui e já dei,
foi sempre um acto de Amor!
Ser mulher, como eu entendo,
é obra de muito esforço.
No meio da alegria fugindo à melancolia,
procuro sempre o reforço da verdade e da magia.
Mergulho em lagos de afectos,
e dou-me à humanidade!
Os meus orgulhos dilectos
estão ligados à saudade.
Mulher, pedaço do firmamento,
em torno do qual giramos…
Foge-te o pensamento, indomável,
para a Causa mais credível:
Gritar o Amor, de forma insaciável!
Cad. 4 D-Agt/07-5D
MERGULHO EM LAGO DE AFECTOS…
De modo assaz natural,
anda a mulher pelo mundo;
qual bolinha de cristal
de um sonho muito profundo.
Ela espalha luz e cor pelo espaço onde escasseia,
o perfume de uma flor, que se sabe que rareia: o Amor!
Sou mulher, sou feminina; penso, mesmo não pensando,
que é bom sentir-me menina, sem saber bem até quando.
Fui pequenina…brinquei…
Fui professora…ensinei…
Fui mãe…aprendi a dor…
Tudo o que fui e já dei,
foi sempre um acto de Amor!
Ser mulher, como eu entendo,
é obra de muito esforço.
No meio da alegria fugindo à melancolia,
procuro sempre o reforço da verdade e da magia.
Mergulho em lagos de afectos,
e dou-me à humanidade!
Os meus orgulhos dilectos
estão ligados à saudade.
Mulher, pedaço do firmamento,
em torno do qual giramos…
Foge-te o pensamento, indomável,
para a Causa mais credível:
Gritar o Amor, de forma insaciável!
Cad. 4 D-Agt/07-5D
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. saudades,
lago de afectosmelancolia
quinta-feira, 15 de julho de 2010
SALVAR A AMAZÓNIA E AS TRIBOS ÍNDIAS (IIª parte e conclusão)
FOTOS NET
Várias organizações não governamentais, que conseguiram estabelecer contactos com o mundo índio, nomeadamente religiosos, lá vão fazendo o que podem. Rodeados de árvores que se entrelaçam umas às outras, num abraço feroz pela sobrevivência, debaixo dum calor infernal, lá se vão vendo padres italianos, principalmente, a conquistar a confiança dos indígenas mais renitentes, no contacto com o homem branco.
É claro, no meio de tudo isto, que nem todos os indígenas serão santos… Os brancos, cinzentos, negros e amarelos, também o não são!
No que diz respeito aos MURA, já se conseguiu, ao longo das últimas dezenas de anos, formar professores e técnicos para ajudarem o seu povo e as ONG (Organizações Não Governamentais) na difícil tarefa de reintegração nas aldeias mais povoadas, com usos e hábitos distintos dos seus.
Famosa nesse trabalho é a UFAM (Universidade Federal do Amazonas) que, há muito vem dando educação e cuidados médicos, noções básicas de higiene e saúde, alimentos mais diversificados, e técnicos para ajudarem os índios a aprenderem o cultivo e o uso, de muitos e variados produtos. Ao longo do tempo tem a UFAM dado conta do desaparecimento de aldeias de índios, de desvio de águas, da usurpação de terras e adverte, ainda, que vários pequenos cursos de água estão em perigo de desaparecer, se não forem tomadas medidas pelo governo federal.
Que espera o MUNDO?
Conhecendo como conheço as prepotência , estupidez, cobiça e ignorância do HOMEM, não devemos, infelizmente, esperar mudanças positivas, a não ser que todos os países banhados pelas bacias do AMAZONAS se unam para fazer vencer a RAZÃO, na luta pela continuação da existência do “SER- HOMEM”, no PLANETA.
Não resisto a recorrer, neste momento do meu post, a deixar-vos aqui, alguns extractos de um documento que se encontra nos Livros de Português do Ensino Secundário, incluído naquilo a que os nossos ensaístas e historiadores da Língua chamam “LITERATURA DE VIAGENS”. Esse documento chama-se “CARTA do ACHAMENTO do BRASIL”; foi escrito por um navegador, PÊRO VAZ DE CAMINHA e está endereçado ao nosso REI D. MANUEL I, no ano de 1501. O que vou transcrever, já o faço traduzido para o Português actual.
a) “…e assim os outros capitães escrevam a Vossa Alteza a nova do achamento desta vossa terra nova…”
b) “…e à quarta-feira seguinte (…) topámos pássaros e aves… (…) houvemos vista de terra (…) um grande monte (…) serras mais baixas com grandes arvoredos ao qual monte o capitão pôs o nome MONTE PASCOAL e à terra, a TERRA de VERA CRUZ (…)
c) “…viu mancebos de bons corpos (…) nos receberam com prazer e festa. (…) A feição deles é serem pardos, avermelhados, bons rostos e bons narizes, bem-feitos (…) andam nus e nem têm pejo ao mostrar suas vergonhas (…)
d) “ (…) parece-me gente de tal inocência(…) que seriam logo cristãos, pois não têm nenhuma crença (…) esta gente é boa e de boa simplicidade(…) “
Na realidade, chegados a terra de gente que não praticava o mal, por ganância, tiveram estes bons rapazes ocasião de assistir, nos séculos seguintes, às perseguições e morte dos seus conterrâneos por parte de colonos portugueses, holandeses, espanhóis e outros que nem vale a pena citar! Estes indivíduos pagaram a bondade natural “dos bons rapazes” com a traição, a escravatura, o proveito…
Voltando aos MURA, diz a “PÚBLICA”, que falam hoje várias línguas, incluindo o português, motivo pelo qual o “chefe” perguntou ao jornalista da revista, se ele ia falar deles, em PORTUGAL, e contar o que ainda sofrem e do que necessitam, que é , essencialmente, a demarcação de territórios seus.
É estranho como as pessoas vêem as coisas de maneira diferente… Um amigo blogger dizia-me que, ainda neste Domingo se reuniram os índios, em BRASILIA, para rei vindicar terras. Dizia-me uma amiga blogger que os índios têm financiatas com as multi- nacionais e que tiram proveito destas situações…
Os tempos mudaram; todos queremos a nossa terra, porque é inerente à condição humana o sentir as suas raízes, debaixo dos pés… Lembremo-nos de ISRAEL e dos povos ÁRABES da FAIXA de GAZA
…
Se os índios ambicionam mais do que o que têm, é porque se habituaram aos luxos dos brancos, como acontece em todo o lado… em ÁFRICA… onde se pode encontrar a rádio e a televisão, no meio da selva, coberta de folhas de bananeira pois os negros da mata não têm casa!
Só uma pergunta final, em jeito coloquial, com LULA da SILVA: por onde anda você, PRESIDENTE?
ATÉ SEMPRE!
terça-feira, 13 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
A Amazónia e as tribos índias
FOTOS NET
SALVAR A AMAZÓNIA E AS COMUNIDADES ÍNDIAS (artigo em duas partes: parte 1)
Que os índios da floresta amazónica estão ameaçados pela ganância de tantos homens, que muitos e muitos milhares têm morrido em consequência da cobiça do “Homem- Branco” que não olha a meios para conseguir os fins, que a magnífica floresta está em perigo e com ela todos os seus naturais habitantes, indígenas, fauna e flora, pelos fogos ateados por colonos e madeireiros, para conseguirem mais terras de cultivo ou para roubarem as madeiras e se irem apossando de solos carregados de minérios nobres, que os fogos não param naquele emaranhado de árvores onde vivem seres místicos, misteriosos, protegidos pelos novos sacerdotes Druidas, que são OS ÍNDIOS, de NORTE A SUL, DE ESTE A OESTE, que a floresta mais bela e rica do Mundo é considerada “O PULMÃO DA TERRA”, que muitas tribos indígenas têm sido dizimadas por doenças adquiridas em contacto com “o bicho branco”… TUDO ISSO SE SABE, DE SOBEJO, pois os meios de comunicação nada nos escondem!
Assim como se sabe também dos “bordéis” espalhados pelos segredos da selva, instalados por verdadeiros animais sem alma, valores ou ética, que raptam, drogam e exploram raparigas índias, para se prostituírem, como escravas sexuais, recebendo em troca a devassidão, a droga e o álcool, vícios que as levam à total degradação.
Assim como também se sabe que já o PADRE VIEIRA, jesuíta diplomata e pregador, que calcorreou as terras amazónicas, no século XVII, lutou, com todas as forças contra a ganância dos colonos, portugueses e não só, que escravizavam os pobres seres da floresta para uso próprio e para a apanha do café e do cacau, atitude que lhe valeu a ira da INQUISIÇÃO, que não queria perder a sua quota-parte da EXPLORAÇÃO e que também considerava animais sem alma, os pobres índios do Brasil…
Aqui há 3-4 anos foi-nos dado ver, na TV, um lindo documentário sobre os Índios XINGU, as suas lendas, tradições, a cultura em geral, que tem passado de geração em geração, a vida do dia a dia… Enriquecedor!
Hoje, na ODISSEIA, VI outro sobre os GUARANI, que, dizia um deles, desaparecerão dentro de 10 anos, caso não se faça a delimitação de terras, entre índios e colonos.
À beira da extinção encontram-se também os conhecidos YANOMÂNI; mas não são únicos, pois segundo vi na Internet, há dezenas de tribos nesta situação. Interessante, por outro lado, é o facto de, uma vez por outra, se saber que foram encontradas novas tribos, que têm conseguido viver quase em estado selvagem, digamos assim, facto que acho ser a sua salvação, neste mundo- cão de cobiça, exploração, interesses madeireiros e petrolíferos e todos os que se relacionam com riquezas impensáveis!
Ontem, dia 11, ao abrir a revista “Pública” do jornal “PÚBLICO”, li um artigo interessante e maravilhoso sobre outra tribo à beira do perigo de extinção, os MURA, que se julgava terem sido dizimados pelos colonos portugueses; guerreiros temidos, que conseguiram sobreviver por se terem misturado no meio de outras etnias! Coisa linda! Perdoem, mas sem conhecer a AMAZÓNIA, sinto-me guerreira das suas causas! Esta gente que os portugueses, de então, consideravam das mais perigosas tribos amazónicas, incapazes de aceitar ideias de modernização e de civilização (a deles…), adaptou-se no meio “da escuridão”, vivendo do peixe que tiravam do rio, da caça e de algumas culturas como a da mandioca, que era a base da sua dieta alimentar; hoje, a multiplicarem-se como mandam as leis de DEUS, já se tornou necessário criar organismos para os apoiar no campo da saúde, educação, instrução, noções básicas de higiene e outras que, -hoje sim! se vão tornando prementes.
FIM DA 1ª parte deste artigo. (CONT.)
POEMA: CHIU...está a Lua a chamar-me...
fotos google
Chiu!
Está o luar a chamar-me…
Quer ele que vá banhar-me
nas águas cristalinas
dos riachos provocantes
que me passam , adiante…
Sinto-o na minha pele.
Oiço-o no seu falar…
Dedico-me à tarefa
de me despir bem depressa
e de , então, mergulhar
nas águas, serenamente.
Conhece-me,
esta lua brilhante,
que acompanha meus anos!
Sabe segredos tamanhos
que , sobre eles caminho,
afundando os pés descalços,
no seu brilho inebriante!
-Lava-me, luz do luar!
Seca os pecados meus
e recupera, no tempo,
passadas vivências do meu “ser-estando”…
(Mergulho, sim, está calado!)
Sei que nas luzes que espalhas,
na Terra com essa força,
está a vida que eu tive
que por teu meio, revive…
quando outra aparecer!
C6F-124/8-JNH/09
domingo, 11 de julho de 2010
sábado, 10 de julho de 2010
Poemas...de um só fôlego...
foto google
Passeio
no meu jardim,
cheio de odores
matinais.
Fragrâncias doces,
quase maternais,
libertam
as palavras
quase irreais,
com que suspiro
os meus ais.
Levanto
os dedos
para o ar,
porque
os quero
agarrar.
Palavras!
Suspiros meus!
Respiro-vos
para o ar,
para que
possais chegar
a outros
jardins floridos!
Fevereiro 2008
648C4
Passeio
no meu jardim,
cheio de odores
matinais.
Fragrâncias doces,
quase maternais,
libertam
as palavras
quase irreais,
com que suspiro
os meus ais.
Levanto
os dedos
para o ar,
porque
os quero
agarrar.
Palavras!
Suspiros meus!
Respiro-vos
para o ar,
para que
possais chegar
a outros
jardins floridos!
Fevereiro 2008
648C4
quinta-feira, 8 de julho de 2010
POEMA:DENTRO DE MIM...FORA DE MIM...
FOTOS GOOGLE
Dentro de mim…fora de mim
É cá dentro que estou…
Dentro de mim, tão fora,
que me sinto o meu refúgio!
Saio, por vezes, procurando o meu jardim, meu bem-estar,
minha Natureza –viva
com árvores a recrescer, ramos a reaparecer,
flores a desabrochar e frutos a amadurecer.
Fora de mim, não estou bem!
Vejo males deste mundo,
desespero profundo
e não lhes chego com a Mão,
a natural ajuda…
E o mar não consegue espalhar seu ar de alegria,
beleza marulhenta,
por todo o espaço distante, que sofre,
desesperadamente.
O sol arde, queima, assa…
Não permite a gota d’água, para paz do peregrino,
que passa pelas Margens dos Desvios
procurando a réstea de salvação, divina …ou não…
Eu, escondida dentro de mim, vejo o Vento
que passa correndo, com medo( ele também)
resfolegando ,qual cavalo perdido,
pelas montanhas, por vales famintos, barbárie total…
A MÃE- NATUREZA espalha ,pelos ares,
suas cantigas de vida a crescer e
rebentos em flor…
Conscientemente, também ela sofrerá de AMOR..
Saio de mim… olho o TEMPO e a Vida,
de fora para dentro…
É aí que me encontro comigo…e vivo!
C8H- 107/24(vds)-JULH/010
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encontro comigo dentro e fora de mim
LEMBRAR MATILDE ROSA ARAÚJO(MRA)
foto google
Grande mulher, escritora, jornalista, poetisa, autora de obras para adultos e crianças, Professora, nomeadamente na Escola do Magistério Primário do Porto, entre muitas outras actividades que exerceu e das quais falarei, mais adiante, MRA nasceu em Lisboa em 1921 e faleceu, há dois dias, em Lisboa (6/7/2010).
Não gosto de falar dos vultos da nossa Literatura, no dia em que se vão...Prefiro, cumplicemente, estar de luto, em comunhão com todos os amantes da nossa LÍNGUA, nesse dia. "DA NOSSA LÍNGUA! NÃO DA DE UM IMPERDOÁVEL ACORDO ORTOGRÁFICO" que desconheço, totalmente...E nem de todos os escritores...
De famílias burguesas, que podiam pagar-lhe Professores em casa ,a todas as disciplinas, nunca frequentou nem a escola primária nem a secundária, mas entrou na Universidade , em LISBOA, onde se licenciou em FILOLOGIA ROMÂNICA.
Os seus livros para crianças denotavam uma enorme preocupação de espalhar "valores", educação e ética; por isso, dividiu a temática infantil em três espécies específicas:
temas de "infância dourada",a "infância agredida"e a infância, de um modo global, como projecto de preparação do indivíduo, tendo em vista o seu futuro e a consciencialização do papel que o mesmo pode vir a ter, na sociedade.
A escritora recebeu vários prémios, dos quais destaco:
a)-em 1980, GRANDE PRÉMIO DE LITERATURA PARA CRIANÇAS, OFERECIDO PELA FUNDAÇÂO GULBENKIAN, ATRIBUÍDO TAMBÉM A RICARDO ALBERTY;
b)-Em1991, em SÂO PAULO, BRASIL. Prémio para o melhor LIVRO ESTANGEIRO DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE CRÍTICOS DE ARTE, pelo sucesso do livro “O Palhaço Verde”;
c)-novo prémio da FUNDAÇÃO GULBENKIAN, em 1996,pelo sucesso do livro de poemas”FADAS VERDES”.
Mulher delicada, sem ser fraca de carácter- antes pelo contrário!-empenhou toda a sua vida nas LETRAS, em imensas causas humanitárias, pertenceu ao COMITÉ PORTUGUÊS da UNICEF, trabalhou como Instituto de Apoio à Criança, esteve na Sociedade Portuguesa de Escritores….
Colaborou com imensos jornais, quer de LISBOA, quer da Província.
Muitos dos seus livros reflectem o carácter de imensas pessoas com quem privou e, na LITERATURA INFANTIL, de alunos que teve e que se tornaram dignos de serem
Personagens, tanto nos bons, como nos maus exemplos.
Foi sempre muito crítica em relação ao comportamento de alunos, que não eram tão ingénuos como queriam fazer ver; por tal motivo, defendia a valorização da educação e dos valores do meio familiar, pois a FAMÍLIA é, ainda HOJE, a primeira escola da VIDA.
Muitos dos seus livros estão traduzidos em Línguas como o romeno e o moldavo; no Brasil a sua obra é bem conhecida.
Não recordo tudo o que pude ler desta escritora, na Biblioteca pobre do Colégio onde estive como aluna, ora interna ora externa; mas lembro-me bem da ficção “A GARRANA”, obra de 1943 que obteve um prémio do antigo jornal “O Século”, em parceria com o, também antigo, RÁDIO CLUB PORTUGUÊS.
Depois da sua “ida”, como é natural neste país, alguém lhe dará valor…
CONFIEMOS…
ATÉ SEMPRE!
NOTA: as ajudas para este post ,encontrei-as nos meus livros pessoais.
As recentes notícias sobre o falecimento da escritora relembraram certas coisas, que foquei.
Grande mulher, escritora, jornalista, poetisa, autora de obras para adultos e crianças, Professora, nomeadamente na Escola do Magistério Primário do Porto, entre muitas outras actividades que exerceu e das quais falarei, mais adiante, MRA nasceu em Lisboa em 1921 e faleceu, há dois dias, em Lisboa (6/7/2010).
Não gosto de falar dos vultos da nossa Literatura, no dia em que se vão...Prefiro, cumplicemente, estar de luto, em comunhão com todos os amantes da nossa LÍNGUA, nesse dia. "DA NOSSA LÍNGUA! NÃO DA DE UM IMPERDOÁVEL ACORDO ORTOGRÁFICO" que desconheço, totalmente...E nem de todos os escritores...
De famílias burguesas, que podiam pagar-lhe Professores em casa ,a todas as disciplinas, nunca frequentou nem a escola primária nem a secundária, mas entrou na Universidade , em LISBOA, onde se licenciou em FILOLOGIA ROMÂNICA.
Os seus livros para crianças denotavam uma enorme preocupação de espalhar "valores", educação e ética; por isso, dividiu a temática infantil em três espécies específicas:
temas de "infância dourada",a "infância agredida"e a infância, de um modo global, como projecto de preparação do indivíduo, tendo em vista o seu futuro e a consciencialização do papel que o mesmo pode vir a ter, na sociedade.
A escritora recebeu vários prémios, dos quais destaco:
a)-em 1980, GRANDE PRÉMIO DE LITERATURA PARA CRIANÇAS, OFERECIDO PELA FUNDAÇÂO GULBENKIAN, ATRIBUÍDO TAMBÉM A RICARDO ALBERTY;
b)-Em1991, em SÂO PAULO, BRASIL. Prémio para o melhor LIVRO ESTANGEIRO DA ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE CRÍTICOS DE ARTE, pelo sucesso do livro “O Palhaço Verde”;
c)-novo prémio da FUNDAÇÃO GULBENKIAN, em 1996,pelo sucesso do livro de poemas”FADAS VERDES”.
Mulher delicada, sem ser fraca de carácter- antes pelo contrário!-empenhou toda a sua vida nas LETRAS, em imensas causas humanitárias, pertenceu ao COMITÉ PORTUGUÊS da UNICEF, trabalhou como Instituto de Apoio à Criança, esteve na Sociedade Portuguesa de Escritores….
Colaborou com imensos jornais, quer de LISBOA, quer da Província.
Muitos dos seus livros reflectem o carácter de imensas pessoas com quem privou e, na LITERATURA INFANTIL, de alunos que teve e que se tornaram dignos de serem
Personagens, tanto nos bons, como nos maus exemplos.
Foi sempre muito crítica em relação ao comportamento de alunos, que não eram tão ingénuos como queriam fazer ver; por tal motivo, defendia a valorização da educação e dos valores do meio familiar, pois a FAMÍLIA é, ainda HOJE, a primeira escola da VIDA.
Muitos dos seus livros estão traduzidos em Línguas como o romeno e o moldavo; no Brasil a sua obra é bem conhecida.
Não recordo tudo o que pude ler desta escritora, na Biblioteca pobre do Colégio onde estive como aluna, ora interna ora externa; mas lembro-me bem da ficção “A GARRANA”, obra de 1943 que obteve um prémio do antigo jornal “O Século”, em parceria com o, também antigo, RÁDIO CLUB PORTUGUÊS.
Depois da sua “ida”, como é natural neste país, alguém lhe dará valor…
CONFIEMOS…
ATÉ SEMPRE!
NOTA: as ajudas para este post ,encontrei-as nos meus livros pessoais.
As recentes notícias sobre o falecimento da escritora relembraram certas coisas, que foquei.
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quarta-feira, 7 de julho de 2010
POEMA: MEU POISO...
foto google
MEU POISO…
Com pés de veludo, piso fofas ondas
de nuvens esbranquiçadas, por onde vagueio
arrastando o Pensamento.
Abri nelas tantas janelas!
-com as pegadas impressas,-
que receio a fuga delas…
-das ondas de brancas nuvens!-
que me têm amparada…
(Coloquei nelas tantos postos de vigia…)
Mas, já cansada de olhar,
decidi aqui ficar,
para passar o meu dia.
“Fugis, no entanto, como raio veloz,
aceso na tempestade das duras noites…
E os meus Invernos transformam-se
em dolorosos Infernos!
Vejo-vos mudar de lugar, tão apressadamente,
que não consigo acompanhar o atroz movimento…”
E os meus pés de veludo
apressam-se a trocar as voltas, aos fofos novelos de lã,
que já o não serão… AMANHÃ!
Uma chuva de ideias cai
no meu apressado fugir…
Pelos arredores, sons e cheiros de mim
sentam-se no manto do porvir!
Sinto que saio ilesa desta viagem, sem fim,
que imponho ao TEMPO… sempre atrás de mim!
C7G- O1G – NOV/09
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Cont:ERICA E seus amores(2ª parte)
Estávamos a falar dos diversos nomes por que são conhecidas as urzes.
Não foi por acaso que o escritor ADOLFO ROCHA escolheu como pseudónimo literário o nome MIGUEL TORGA. MIGUEL, em honra de UNAMUNO e do ARCANJO; TORGA,porque era esse chão das montanhas de S. MARTINHO DE ANTA, coberto de torgas que ele pisava, para passear ou para caçar, ou ainda quando abandonava COIMBRA, para retemperar as forças no telurismo das suas raízes místicas.
AS urzes são de tal modo, rusticamente lindas,que eu já tentei ,por várias vezes plantá-las, sem resultado.
Diz o povo que "quem nasce pobre, tem dificuldades em se adaptar à vida de riqueza"...Talvez por isso, muita da gente que ganha ao jogo grandes fortunas que não tinha, as desbarate mais depressa do que outros...
Concluo ,então, que o homem é o principal amor e amante desta planta. Com as urzes se enfeitam ruas para as procissões da festa das terrinhas de montanha, se fazem (ou, faziam!) grinaldas para pôr nos andores dos santos ou na cabeça das noivas serranas, com os ramos secos se faziam vassouras, antigamente(ainda me lembro de a minha avó as usar!)e com elas se acendiam os fornos de tempos idos, para cozer o pão e a broa, que adquiria um cheirinho especial...
Se a mata arde por causa dos fogos, nada mais rebenta depois das chuvas ,senão as torgas...
Mas seus amores são também, e para além do homem,outros habitantes de matagais e ervais cerrados, tais como insectos, mamíferos e aves, que aí se escondem para fazer ninho ou para fugir dos predadores. Com capacidade de resistirem à falta de água, são os seus matagais ninhos seguros de abelhas, que dão um mel de urze, autêntico manjar dos deuses!
E se outras razões não houvesse para as olharmos com respeito e um certo misticismo que advém da nossa falta de compreensão das coisas,reconfortar-nos-ia o lirismo das suas ligações mitológicas à deusa do amor, para compreender todos os tantos amantes de ERICA...
Fazem-se grandes viveiros de urzes na ALEMANHA e na HOLANDA; a verdade é que, sendo esta uma planta que necessita do ar aberto das montanhas a arder de calor, não se dá muito tempo em espaços fechados ... Quem nasceu livre,não pode viver em prisões...
Até sempre
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vida na morte...
Erica e os seus amores...(NATUREZA)
FOTOS GOOGLE
Um título enganador, decididamente...
Estava ,há dias, a ler um livro que ali tinha "em lista de espera",quando fui confrontada com esta "senhora" misteriosa, que nunca mais aparecia a justificar a inclusão do seu nome na obra.Fui avançando na leitura até que, por fim, "entrou" em força a ilustre senhora!Pois ,não querem saber que a tal ilustre personagem faz parte das nossas vidas, nos nossos passeios pelos montes e pinheirais?
É a pura verdade! A Erica é a urze! São as urzes, cheirosas e rústicas, com cores que podem ir do lilás ao branco, roxo e vermelho e que vivem ,um pouco por toda a Europa, que em Portugal vive de Norte a Sul, bem como nos Açores e na MADEIRA. Em Portugal, vivem 9/10 das quase dezóito espécies de toda a região europeia.
As urzes vivem em terrenos que mais nenhumas plantas ou arbustos não resistiriam: , matagais , charnecas,terrenos secos, áridos, ácidos, sem árvores, solos pobres e ,por vezes, preenchem espaços "carecas" de vegetação, espalhando um ar de vida, através das cores e dos cheiros, que dão às terrinhas de montanha uma tonalidade de sabor idílico.
"Erica" é o seu nome de grande senhora!Mas o povo que desconhece que o nome da planta vem do LATIM e ,noutra versão, do GREGO, chama-lhe URZE nuns sítios, torga,urgeira, lameirinha e queiró, noutros.Existe ainda na Madeira e nos Açores, creio que com outas designações.(CONTINUA,PARA CONCLUIR, já de seguida)
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Miguel Torga
domingo, 4 de julho de 2010
FOTO PESSOAL
“SANGUE DE MARESIA…”
Corre-me nas veias, sangue com odor a maresia…
Não há vida que sorria
Ao povo que do mar nasceu,
Se não puder ver surgir
As águas do viver seu…
Engolem-se lágrimas,
Sorve-se a Esperança trazida
Em garrafas de Vida…
MAS…SEM MAR, NÃO HÁ VIDA!
Personagem presente, na ausência…
Nostalgia à deriva nas ondas da evidência,
És tu, MAR-OCEANO,o lado lúdico
Da impaciência
Do viver do exilado, do outro lado da Terra!
Está em guerra, o português,
Sempre que, longe da PÁTRIA
Não pode molhar os pés
Nas lágrimas do marulhar
Do seu bocado de Mar…
TERRA MOLHADA DE PEIXE A ESCORRER
ÁGUA SALGADA…
Desterro de quem viu a vida naufragada
Nos óleos orientais
Das palmeiras perfiladas…
Cruzados do ACHAR um outro mundo
Com MAR…
Soluços de impaciência!
MAR- MÚSICA a marulhar, no ir e no vir,
No sangue a fluir,
No partir e no chegar…
Azul-vermelho da Vida do povo do NAVEGAR…
Andrajoso, corajoso,
Ansioso por se DAR,
O povo do meu país come as lágrimas do suar…
MAR- SOFRIMENTO-POESIA!
Verdade do dia-a-dia!
Sinto-te a vida a pulsar
No beijo da ardente Despedida…
LÁBIOS- VIDA… ressonância bíblica…
Bebida do sofrer na água inesgotável, arável…
Fonte da IMAGEM- PÁTRIA- FLORIDA!
C7G-44/29 (mds) -FEV/010
“SANGUE DE MARESIA…”
Corre-me nas veias, sangue com odor a maresia…
Não há vida que sorria
Ao povo que do mar nasceu,
Se não puder ver surgir
As águas do viver seu…
Engolem-se lágrimas,
Sorve-se a Esperança trazida
Em garrafas de Vida…
MAS…SEM MAR, NÃO HÁ VIDA!
Personagem presente, na ausência…
Nostalgia à deriva nas ondas da evidência,
És tu, MAR-OCEANO,o lado lúdico
Da impaciência
Do viver do exilado, do outro lado da Terra!
Está em guerra, o português,
Sempre que, longe da PÁTRIA
Não pode molhar os pés
Nas lágrimas do marulhar
Do seu bocado de Mar…
TERRA MOLHADA DE PEIXE A ESCORRER
ÁGUA SALGADA…
Desterro de quem viu a vida naufragada
Nos óleos orientais
Das palmeiras perfiladas…
Cruzados do ACHAR um outro mundo
Com MAR…
Soluços de impaciência!
MAR- MÚSICA a marulhar, no ir e no vir,
No sangue a fluir,
No partir e no chegar…
Azul-vermelho da Vida do povo do NAVEGAR…
Andrajoso, corajoso,
Ansioso por se DAR,
O povo do meu país come as lágrimas do suar…
MAR- SOFRIMENTO-POESIA!
Verdade do dia-a-dia!
Sinto-te a vida a pulsar
No beijo da ardente Despedida…
LÁBIOS- VIDA… ressonância bíblica…
Bebida do sofrer na água inesgotável, arável…
Fonte da IMAGEM- PÁTRIA- FLORIDA!
C7G-44/29 (mds) -FEV/010
sábado, 3 de julho de 2010
O sol, no fenómeno climático-----Um pouco de ECOLOGIA
Os entendidos na matéria prevêem, para os próximos dias, temperaturas acima dos 35º.
É próprio da época, dirão alguns; eu, que não suporto o tempo com temperaturas destas, lembro-me de quando as estações eram mais demarcadas e nos davam tempo para nos habituarmos às mudanças climatéricas.
Sabemos que o clima do Planeta é condicionado pelo Sol; na sua órbita, o globo varia de posição e a inclinação do eixo em relação à translação, facilita o tocar dos raios solares , nos vários lugares da terra, conforme os ângulos.As zonas tropicais, é sabido,recebem a luz do Sol de um modo mais perpendicular do que os pólos. À medida que o planeta vai girando, as radiações solares vão aquecendo tudo por onde passam, desde o ar à água ,aos ventos,não deixando de influenciar as correntes dos oceanos, esse fenómeno que, não sendo difícil de compreender...também não é fácil, como eu dizia aos meus colegas de Geografia.
Interessam-me todos os fenómenos geo-ecológicos que se relacionam com a TERRA, a única "casa" de que os seres humanos dispõem, para serem o que são ,hoje: GENTE!
A água que se evapora, entretanto, cria as nuvens que, de certo modo, nos defendem dos raios do Sol, e que podem, a certa altura, provocar todos esses dramas das chuvas diluvianas que temos visto no BRASIL e em tantos outros países da EUROPA: FRANÇA, ESPANHA, ROMÉNIA, ALEMANHA, etc
Desde o século passado, os cientistas de matérias relacionadas com o clima, têm vindo a estudar, profundamente ,certos fenómenos que podem fazer a diferença entre a nossa existência como seres humanos...ou a nossa extinção, como ESPÉCIE.
Mas ,já no século anterior,se começou a ver que a retenção de calor pelo planeta TERRA estava em relação directa com a composição da nossa atmosfera. É por isso que hoje dizemos que temos sido nós próprios, homens, a contribuir com o progresso da Ciência para os males que nos afligem, em termos , ainda não bem calculados! e ,naturalmente, assustadores.
Vejo estas ondas de calor que me desagradam como uma dessas aterradoras mensagens ,para o nosso futuro!A industrialização sem regras, ditará, estejamos certos disso, o nosso FUTURO, no Planeta.
Até sempre.
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sexta-feira, 2 de julho de 2010
POEMA: Canto mítico
FOTOS GOOGLE
Sentada no areal, olhos baixos, cabelos soltos ao vento...
Atitude meditativa.
As areias inquietas que vêm nas ondas
escorrem-lhe dos dedos,
maquinalmente.
O Sol, altíssimo como uma nuvem perdida noutros tempos,
ardia,faiscando em cada seixo, concha ou grão de areia seca.
Com a baixa maré, formou-se uma ilhota
de pequenas proporções
onde, de repente, se reuniu um bando de flamingos
procurando alimento, em divertimento, numa vozearia
infernal!
Fulgurantes cores enlouquecem este local!
A jovem e bela mulher olhou-os ,longamente.
Levantou-se, então, com esforço,
e como que se enterrou, rapidamente,
naquelas águas do mar profundo... seu mundo...quem poderá dizer?
Nada de modo estranho e canta uma melodia ,que arripia...tão bela é...
Tomo o seu lugar no areal faíscante;
mergulho, igualmente, procurando-a para a saudar...
Ela continua a cantar,
enquanto se afasta para o grande mar,
alto e profundo;
eu continuo a nadar, para chegar ao seu mundo...
Mas que estranha sensação...
A voz do mar diz que não devo avançar.
que não me pertencem aquelas águas profundas!
Não sei porquê mas entendi a voz das ondas ...e cedi!
Regressei ao ponto de onde tudo vi.
Tocava o sino da igrejinha da terra, ali,
quase em cima das ondas...
São horas de recolher e guardar meu segredo...
C8H-12 (oi)/JUNHO/010
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