"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Sajida al-Rishawi Quem é a mulher que o ISIS quer em troca do refém japonês?
Sajida al-Rishawi é a mulher condenada por terrorismo que o Estado Islâmico quer trocar pela libertação do refém japonês que mantém sequestrado.
MUNDO
Reuters
17:07 - 26 de Janeiro de 2015 | Por Notícias Ao Minuto
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O Estado Islâmico voltou a mostrar nos últimos dias a sua atitude implacável perante os reféns que captura. Depois de ter exigido “200 milhões” por dois reféns japoneses, os jihadistas acabaram por executar um dos homens. Agora, querem trocar a vida do refém que ainda não executaram pela libertação de uma mulher condenada à morte: Sajida al-Rishawi .
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Sajida é uma mulher de 44 anos que se encontra detida desde 2005, depois de o cinto de explosivos que levava consigo, com o objetivo de provocar um atentado suicida, não ter explodido. Acabou condenada à morte, na Jordânia.
Sajida al-Rishawi volta agora estar nas bocas do mundo mas esta mulher já foi notícia um pouco por todo o mundo, desde que em 2005 tomou parte em atentados em Amã, na Jordânia, num ataque concertado que tinha diferentes hotéis como alvos.
O ataque em que participou, levado a cabo a 9 de novembro de 2005, contou ainda com a participação do seu marido, que morreu na sequência do mesmo. Num só dia, três atentados suicidas devastaram três hotéis na Jordânia, custando a vida a pelo menos 60 pessoas, fazendo ainda centenas de feridos.
Desde esse ano que o seu nome é conhecido de autoridades internacionais, tendo inclusive direito a uma página na Wikipedia, que mereceu várias atualizações na plataforma desde que o Estado Islâmico sugeriu trocá-la pela libertação do jornalista freelancer nipónico Kenji Goto.
A Globo recorda que Sajida al-Rishawi foi presa quatro dias após os ataques e que foi durante a sua confissão que se ficou a saber que o cinto de explosivos que tinha consigo acabou por não explodir, ‘poupando’ assim um dos hotéis visados.
A setembro de 2006 – altura em que a foto acima foi recolhida pela Reuters – acabou condenada à morte. A exigência do Estado Islâmico, também conhecido como ISIS, volta agora a colocar o seu nome na ribalta.
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