segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Já não tenho paciência...













"Já não tenho paciência para algumas coisas, não porque me tenha tornado arrogante, mas simplesmente porque cheguei a um ponto da minha vida em que não me apetece perder mais tempo com aquilo que me desagrada ou fere. Já não tenho pachorra para cinismo, críticas em excesso e exigências de qualquer natureza.
Perdi a vontade de agradar a quem não agrado, de amar quem não me ama, de sorrir para quem ......quer retirar-me o sorriso.
Já não dedico um minuto que seja a quem me mente ou quer manipular. Decidi não conviver mais com pretensiosismo, hipocrisia, desonestidade e elogios baratos. Já não consigo tolerar eruditismo selectivo e altivez académica... valores que muitos não têm, mas que pretendem que neles vejamos.
Não compactuo mais com bairrismo ou coscuvilhice. Não suporto conflitos e comparações. Acredito num mundo de opostos e por isso evito pessoas de carácter rígido e inflexível. Na Amizade desagrada-me a falta de lealdade e a traição. Não lido nada bem com quem não sabe elogiar ou incentivar. Os exageros aborrecem-me e tenho dificuldade em aceitar quem não gosta de animais. E acima de tudo, já não tenho paciência nenhuma para quem não merece a minha paciência."

José Micard Teixeira






NOTA PESSOAL: concordo, em absoluto com as palavras"proferidas" por este senhor.
Entendo que se não pode apelidar de "amigo" quem trai os valores da Amizade e é desleal com o seu amigo.
O mundo em que estamos a viver não é de comparações mas sim de OPOSTOS, de fortíssimas antíteses que mostram, à evidência, o mundo de falta de valores morais, sociais, humanos, que deviam caracterizar o Homem.
E apetece-me lembrar-me das palavras do Enciclopedista ROUSSEAU que estava plenamente convencido de que "o homem é naturalmente bom, mas a sociedade estraga-o". Não , meu caro Rousseau! o homem é mesmo mau e ,por isso, dá cabo das sociedades em que se encontra inserido!


Maria Elisa Ribeiro-26 de Janeiro/015


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