PENSAMENTO
Quando pressinto que vens
Sinto a solidão cair,
Levemente,
Como pétala de rosa arrancada ao ramo;
Vejo as aves dos paúis levanterem voo pelos céus,
Em procissão alegre e soalheira, mortinhas por te
Acolherem em folhas de orvalho
e serem as primeiras
a mandarem embora o barulho...
Quando pressinto que vens, abro a porta e fecho a janela...
E já não há ruído nem orvalho
que perturbem teus pés ou tua face bela!
NOV/020
Maria Elisa Ribeiro
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