segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Do Brasil..


A "eleição da mudança" deu afinal a reeleição a Dilma Rousseff


RITA SIZA (em São Paulo)

26/10/2014 - 22:02

(actualizado às 23:43)


A mais imprevisível e emocionante corrida presidencial do Brasil terminou com a vitória da candidata do Partido dos Trabalhadores, que terá 16 anos consecutivos de governo.





Dilma Rousseff quando votou...
JEFFERSON BERNARDES/AFP





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Os brasileiros decidiram que a melhor forma de garantir a mudança era manter o rumo político do país e reelegeram a Presidente Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores (PT), que se tornou assim a formação política com mais tempo consecutivo de poder desde o retorno da democracia.

Na eleição mais disputada desde 1989, a Presidente conquistou 51,6% dos votos e o seu adversário do Partido da Social-Democracia Brasileira (PSDB), Aécio Neves, obteve 48,4%. Depois de cumprimentar a sua adversária pelo telefone, Aécio fez uma breve declaração, debaixo de gritos de “orgulho brasileiro” dos seus apoiantes. “Mais vivo do que nunca, mais sonhador do que nunca, deixo esta campanha com o sentimento de que cumpri o papel da mudança”, afirmou, desejando sucesso à Presidente, “cuja maior tarefa é reunir novamente o país num projecto de crescimento”.

O senador e ex-governador de Minas Gerais conseguiu a maior votação de sempre do seu partido, mas perdeu a eleição no seu próprio estado, o segundo maior colégio eleitoral do país e que já na primeira volta tinha favorecido o PT: os 52% que Dilma alcançou no território do seu adversário no domingo podem ter sido os votos decisivos que a impulsionaram para a vitória.

A Presidente dominou também no Rio de Janeiro (55%) e em Pernambuco (70%), dois estados que no dia 5 de Outubro tinham votado na candidata do Partido Socialista Brasileiro (PSB), Marina Silva, apoiante de Aécio Neves na segunda volta.

Em São Paulo, o maior estado do país com 44 milhões de habitantes, a votação no candidato tucano (o animal que simboliza o PSDB) foi avassaladora: 64%. Aécio Neves venceu nos estados do Centro, Sul e Sudeste, e com 63% “levou” também o Acre, o pequeno estado na fronteira que por causa da diferença do fuso horário para Brasília manteve o país em suspenso do resultado duas horas depois do fim da votação.

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