quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

POEMA DO CICLO" MULHER QUARTO_CRESCENTE

Sigo teu rasto,
Pelo odor que foste deixando,
Nos mais longínquos cantos
Do meu empalidecer…

Os meus sentidos vibram de ti,
Na plenitude dos amplexos acontecidos
Nunca moderados! sempre desmedidos…

Grito o desespero do teu cheiro espalhado
nas noites de lua , sem luar,
em que me vi a suspirar…

Não sei de ti,
mesmo sabendo onde estás.
Perdi a chave de um elo que se fechou
e me ligava a um passado que se foi…
Confesso não querer voltar a encontrá-la!
Cad6F-16/18-JNR/09

9 comentários:

  1. Minha Querida Maria
    Adorei o poema...muito belo.

    Não sei de ti,
    mesmo sabendo onde estás.
    Perdi a chave de um elo que se fechou
    e me ligava a um passado que se foi…
    Confesso não querer voltar a encontrá-la!

    Como isse verso me diz coisas.
    Beijinhos

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  2. "Lucrécia": está tudo dito...Penso que gostaste...
    Beijo de Lusibero e obrigada pela visita
    LUSIBERO

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  3. SONHADORA: mais uma vez, tive a sensação de que irias focar estes versos... Como sinto que temos experiências paralelas, amiga...negativas e amargas , é claro.
    BEIJOS DE LUSIBERO

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  4. Os rastos são para ser seguidos, está na sua natureza.

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  5. MANUEL GOUVEIA: neste caso...NUNCA!!!!!!!!
    REfiro-me no princípio do poema a um PRESENTE- PASSADO... antes de m´utiplas e "coloridas" agressões, que culminam com os sentimentos da última estrofe!
    NUNCA!JAMAIS! EM TEMPO ALGUM!Passaram já 25 anos desde o divórcio, GRAÇAS A DEUS!
    BEIJOS de lusibero

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  6. Querida Amiga
    Não há aqui uma pequena contradição neste poema lindo do querer e não querer?
    "Os meus sentidos vibram de ti, na plenitude dos amplexos acontecidos"...contudo,"não sei de ti. Mesmo sabendo onde estás."
    Um beijo amigo
    Graça

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  7. GRAÇA PEREIRA:tens razão! Aparentemente , há uma contradição, mas pode ser entendida ,como disse ao Manuel Gouveia, nestes termos: a contradição de um Passado- PRESENTE! HOJE, "eu sei onde estás",mas fizeste-me tão infeliz, a partir de certa altura, que nada do bom que possa ter havido, pode sobrepôr-se ao mal que, depois me fizeste...Por isso, "NÃO SEI DE TI; MESMO SABENDO ONDE ESTÁS!"É claro que ,ao recordar, é impossível "que os meus sentidos não vibrem de ti..." E tudo porque eu "parti" com as ilusões próprias de quem só vê a parte boa de um casamento, por exemplo...Dese modo, eu recordo, EU , POETA,RECORDO !Há em suma, uma oposição PASSADO-PRESENTE!
    Beijinhos, amiga.
    lusibero

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