quarta-feira, 7 de julho de 2021

POEMA

 Poema:

CANTO DE AMOR
Vem até mim...
vem naquela hora do silêncio crepuscular
que anuncia a noite,
momento esse,
em que as tuas palavras aprendem a ciciar,
ao ouvido de todos os meus sentidos.
Não permitas que a tua ausência me embacie os olhos____
ou que a memória te turve, onde a névoa lançou folhas nos orvalhos____
ou que as árvores ciumentas te desviem o sorriso,
do beijo que pousaste nos meus lábios____
Deixa que a noite nos tenha-neste-pulsar-cá-dentro,
como se fosse o desejo lento de dançar
na poeira brilhante
dos versos em que vamos poder amar-nos.
Deixa-te ousar o braço nos meus ombros...no meu pescoço
e as mãos nos meus cabelos____________
Ousa tudo nas curvas das minhas ideias,
que encontrarás espalhadas
pelos cantos e recantos dos meus apelos___________
Verás que a Lua sorrirá de ternura e,
nas dunas, à beira-mar,
o crepúsculo nos cobrirá de bruma !
©Maria Elisa Ribeiro
Direitos Reservados
Julho/2021
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António Duarte

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