BREVES
Cada ano que nasce, desnuda-se na passagem dos tempos,
onde se têm sonhos, esperanças e memórias,
numa dor profunda e muda da voz-de-Ser-a-Acontecer.
Murcharam já os cravos frescos orvalhados e as rosas dos
teus lábios de vermelho-Abril?
O Tempo não me permite SABER!
Só sei o que os deuses nos deixam memorizar
para, nas memórias, cultivarmos jardins de Poemas em
canteiros de Palavras,
(que d’Antes floresciam livres e abundantes!)
albergando a tua-voz-na-minha, dentro do suco das flores…
Maria Elisa Ribeiro
JAN/019
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