GOTAS POÉTICAS
O teu Tempo, pelo qual
tanto tenho esperado,
não chegou a passar.
Sentei-me
na beira da cama,
ausente de mim,
distraída e distante,
a dobar fios-de-segundos
-dos-minutos-das-horas-
-que passam por ti...
Sem pensar no que fazia
(e mesmo até sem querer fazê-lo!),
posso ter enredado
as linhas sagradas que me ligavam a ti;
se assim tiver acontecido,
peço ao poema, que te diga,
que o teu Tempo nunca passa…
ficará , para todo o sempre, comigo.
Maria Elisa Ribeiro
ABL/018
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