quinta-feira, 8 de abril de 2021

A minha Poesia

 A minha

Poesia
MAIOR QUE UM CHORO
Abrir caminho ao longo das memórias é ir, fatalmente,
ao nosso encontro ao Tempo-Passado e
ao percurso que fizemos, a partir do-que-fomos-sendo.
Com plena consciência, assumo que sou somente o Agora
em que me movo, em cada Segundo- Presente-Futuro,
lago obscuro, onde não sei se ainda existe um verbo nadar.
O céu brilha a vida dos raios de sol.
A Natureza É…naturalmente bela
como foi-nascendo,
a amadurecer na beleza natural de SER.
Do pensamento, sopram-me ideias de jardins belos, eternamente viçosos,
onde as flores vivem a abanar ao som das brisas precisas -no-existir
e as árvores ramalham músicas do cantar das aves, em suaves sinfonias,
constantes-no-porvir.
Olho, além, onde umas tiritas do rio refrescam as velas do veleiro a deslizar…
Nada me engana…vejo o mundo-a-ser, passando por mim como as águas a correr…
…mas sofro!
E intrigam-me as palavras que mordo e me borbulham na língua,
caindo para o papel…
amor desamor libertação vida morte…OUTONO!
…Outono-regra das folhas douradas a cairem-para-voltarem-a-Ser…
…ruído de um silêncio maior, que a Vida sabe de cor…um silêncio sabedor
do marulhar dos pensamentos,
em tímidos ribeiros- do- chocalhar dos rebanhos …
Hoje, meu poema é um segredo, onde choro.
No meio do fumo de um cigarro, entranha-se o sol langoroso e quente,
imune às humanas crises…permanentes…persistentes…doentes -de -Ser!
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