quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

POEMA

 PELAS RUAS DO CORAÇÃO

Confesso que te amo...E mais,
quando é
muito intenso o tráfego do sangue pelas veias,
que são as delicadas ruas-do-coração.
Tenho esse amor num poema-em-pensamento,
de enquanto não se aproxima o sopro do vento.
Aproximo-me do degrau que serve de entrada
à porta da casa,
e amo-te no conchego do sol que mostra os raios quentes,
como sinal de que está para nascer.
É difícil explicar o amor, mas asseguro-te que o tenho
na ideia nocturna da luz das nossas mãos entrelaçadas,
abraçadas umas às outras,
no serão da mais repleta felicidade.
Amo tão grandemente a ideia-carne do teu rosto,
que te penso tornado ao nosso abrigo,
a viver sem te arrependeres de nós...
Não consigo imaginar-te sozinho,
nos arredores da vida
das nossas vidas.
Minhas mãos seguram flores,
raios aromáticos do meu humilde jardim
já prontos para te dar,
na-felicidade, enfim!
©Maria Elisa Ribeiro
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POEMA de 2022
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