BREVES
Como um poço inesgotável
Capaz de matar a sede das vidas
Aí está a noite dos seres,
Amiga, e pronta a ser, com todos amável.
Desde a Infância, de luminosas e anémicas alegrias,
senti que crescia
como
aos saltos de canguru
surpreendido diante do espelho
que ditava dia-a-dia,
o crescer de cada ser em harmonia.
Aos poucos, o cabelo perdeu os laços e foi começando
A viagem de mim-para-mim a endurecer- os- anos- a- vir.
Ah,noite de Infância tão luminosa e tão pálida!
Dão-te luz os velhinhos com os seus olhos enternecidos,
húmidos e meditativos...
...agasalhados da névoa que
percorre-caminhos-sem-licença.
©Maria Elisa Ribeiro
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AGT/2021
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