quinta-feira, 16 de setembro de 2021

Poema

 





POEMA

 

DOCE MÃE MARIA

 

 

 

Volto, sempre que posso,

À fresca e doce penumbra de uma qualquer Igreja

Silenciosa, vazia, ancestral.

Vou encontrar-me contigo, Doce Mãe Maria...

Fecho os olhos sem pensar...

Não rezo, descanso em oração;

Aceita estas minhas preces, Senhora!

Tudo o que possa dizer-te é supérfluo, sendo tão pouco!

Alegra-me

                   que sejam meus olhos

                                     a falar-te por mim.

 

Olha , Senhora,

                   trago-te nas mãos a alegria dos campos

            em violetas, margaridas, rosas de todas as cores,

                     giestas e girassóis e muitas-outras-que-mais.

 

Vê a claridade do céu azul, pura e brilhante.

Só assim sei rezar-te, Doce Mãe do Mundo!

 

 

 

 

©Maria Elisa Ribeiro

Direitos reservados

 

AGT/2021

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