POEMA
DOCE MÃE MARIA
Volto, sempre que posso,
À fresca e doce penumbra de uma qualquer Igreja
Silenciosa, vazia, ancestral.
Vou encontrar-me contigo, Doce Mãe Maria...
Fecho os olhos sem pensar...
Não rezo, descanso em oração;
Aceita estas minhas preces, Senhora!
Tudo o que possa dizer-te é supérfluo, sendo tão pouco!
Alegra-me
que
sejam meus olhos
a falar-te
por mim.
Olha , Senhora,
trago-te nas mãos a alegria dos campos
em
violetas, margaridas, rosas de todas as cores,
giestas e girassóis e muitas-outras-que-mais.
Vê a claridade do céu azul, pura e brilhante.
Só assim sei rezar-te, Doce Mãe do Mundo!
©Maria Elisa Ribeiro
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AGT/2021
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