quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Poema: Riso esvaído da noite

 ACORDO NO RISO ESVAÍDO DA NOITE

Acordo no ventre vazio da noite
que penetrou o corpo
fechado da montanha,
ao abrir brechas de luz na vida
da sua estranha solidão.
(Misteriosa voz canta um riso lúgubre de esvaído luar
Na quase névoa que turva o azul do ar… )
Minha- voz- de-ter-nascido sem berço para se abrigar,
pergunta às águas do mar onde encontrarei abrigo, para
contigo ficar.
(Fugirei sempre de MIM-para-a-MIM-VOLTAR)
Não quero névoas escuras a impedir-me de prosseguir
no silêncio deste Existir-sem-SER.
Despontam estrelas! Escrevo! Vejo-Me no dentro da noite-
-no Dentro-de-MIM.
Nas alturas conjuntas das palavras
que viajam por oníricos firmamentos
segue a Poesia no rasto da vida do sol
e no meio dos astros sorridentes…
Há incêndios nas mensagens de aparições-em-mim…ardem imagens poéticas em conjugações de atracção dos princípios de qualquer fim…
Um riso de esvaído luar ilumina meu dentro-a-AMAR.
Maria Elisa Ribeiro
AGT/018
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