A 3ª Guerra Mundial
Ouvi hoje e mais uma vez na TVI, uma notícia muito interessante, Tratava-se de noticiar as manobras da Nato ao pé de Grândola. Notícia que foi dada com um ar muito prazenteiro e sorridente pela locutora de serviço ao mesmo tempo que informava que os exercícios se destinavam a provar a reacção rápida das forças da Nato em caso de necessidade como seria a urgência de transporte de missões diplomáticas,o salvamento de pessoas, o transporte de medicamentos, de pessoal médico, das forças negociadoras da paz. Tudo bons motivos!
Mas será que os jornalistas da TVI sabem o que é a Nato? Sabem a quantidade de vítimas provocadas pelas forças da Nato, por exemplo no Afeganistão, na Síria e na Líbia? Será que os jornalistas da TVI conhecem o artigo 7.º da Constituição da República Portuguesa, no qual se estabelece que Portugal conduzirá a sua política internacional no sentido de dissolver os blocos político- militares? Será que os jornalistas da TVI calculam quantos biliões de dólares são gastos nestas manobras da Nato, em prejuízo dos gastos para debelar a fome e para combater a pobreza, nomeadamente a pobreza infantil?
Nem uma palavra sobre o apelo do Conselho da Paz dos E.U.A. que considera que estamos já numa terceira guerra mundial e convoca todos os militantes da paz a lutarem pela paz no mundo.. As manobras da Nato que estão a decorrer numa operação designada por Tiradente, Juncture 2015 são uma declaração de Guerra à Rússia.
Aliás se atentarmos no caso da Síria, verificamos que sem quaisquer resultados no combate ao terrorismo, já bombardearam a Síria os governos dos 15 países. Estes incluem sete países da OTAN aliados: EUA, Reino Unido, França, Turquia, Canadá, Bélgica e Holanda. Além disso,não aliados da OTAN mas aliados dos Estados Unidos, como Israel, Qatar, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Jordânia, Bahrein e Austrália também já bombardearam a Síria. Sempre com o avanço da teia terrorista.
Aquilo que a comunicação social portuguesa difunde é a propaganda dos E.U.A. Até um dia, que pode já não estar muito longe.
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