quinta-feira, 18 de julho de 2024

POEMA:

 RUMORES

Rumores do onírico supérfluo ouvem-se no gemer
das doces melodias
entranhadas no anoitecer.
É muda essa linguagem sem texto,sem sintaxe elegante,
sem regras de pontuação
que não sejam gotas de água
do tímido riacho a passar...
Só o coração permite ouvir aquele céu avermelhado,
de quando o Sol avisa o mundo,
de que vai descansar.
Vai para trás dos montes...para longe dos rios e dos mares,
para lá dos rubros horizontes
onde até os peixes e as sereias
esquecem as rotas
das ondas milenares.
©Maria Elisa Ribeiro
FEV/2020
Pode ser uma imagem de massa de água
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