LUAR
Acordo no ventre vazio da noite que penetrou o corpo
fechado da montanha, ao abrir brechas de luz na vida
da sua estranha solidão.
(Misteriosa voz canta um riso lúgubre de esvaído luar
Na quase névoa que turva o azul do ar… )
Minha-voz-de-ter-nascido, sem berço para se abrigar,
pergunta às águas do mar onde encontrarei abrigo para
contigo ficar.
(Fugirei sempre de MIM! )
Não quero névoas escuras para prosseguir
no silêncio deste Existir-sem-SER.
Despontam estrelas! Escrevo! Vejo-Me no dentro da noite-
-no-Dentro-de-MIM
nas alturas conjuntas das palavras
que viajam por oníricos firmamentos.
Segue a Poesia
o rasto da vida do sol
no meio dos astros sorridentes…
Há incêndios nas mensagens de aparições-em-mim…
Ardem imagens poéticas em conjugações de atracção dos princípios de qualquer fim…
Um riso de esvaído luar ilumina meu dentro-a-AMAR.
Maria Elisa Ribeiro
AGT/018
26Susana Duarte, Afraates Júnior e 24 outras pessoas
4 comentários
Partilhar
Sem comentários:
Enviar um comentário