terça-feira, 24 de abril de 2018

O MEU POEMA DE ABRIL!


Maria Elisa Ribeiro
Agora mesmo ·



O meu poema de ABRIL:

DA RESISTÊNCIA…(II)
. de sol e aço é a palavra que, nos dedos, faço, desfaço, refaço.
. cor de rio a deslizar,
é o poema ,
que ouso escrever na força lexemática de um tema impreciso-a-borbulhar-
uma sintagmática ordem,
que não posso respeitar.


Sujeito--------meu Predicado do Complemento directo que quero SER!
Procuro…
e a saudade vem sentar-se a meu lado, com vontade de- chorar- a -conversar…
…descobre-me numa persistente insistência desde que Nasci-para-Ser!
dias há, em que ponho as flores a um canto
e acendo velas a iluminar o pranto
das caravelas perdidas no alto-mar!

________________________Sou atlântica!_________________________

Tenho as mãos cheias de areias de outros cantos do mundo, onde o sonho foi cumprido nas águas do mar profundo,
porque “ Deus quer, o homem sonha, a obra nasce”.

Seguro nelas os cravos de Abril, sabor de caril no cano de uma espingarda
que disparou Liberdade,( bala tão amada ,
quanto odiada,)
palavra -sem -grades, inscrita
OUTRORA,
num jardim “ à beira -mar -plantado”.

____________________________Noite escura, parte o Poeta para a bruma…
____________________________e ilumina mensagens numa onda de espuma humana,
____________________________de um Outro barco-farol , soberana!

Maria Elisa Ribeiro

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