quarta-feira, 10 de junho de 2009

Chuva miúda...


Chuva miúda atravessa a espaços claros
lentos
o círculo dos movimentos parcos feitos
abrangentes

Frágil luz acompanha os passos desmedidos
incertos
que a alma desenha em sítios perdidos
abertos

O campo sequioso absorve em sorvos gentis
por momentos
as frágeis gotas dos pensamentos inquietos
virulentos

Natureza minha tamanha cuja voz
não entendo
Mirando-a sei que estranha pungente dorida
a pretendo


C3 C-60 –JAN.708

5 comentários:

  1. Frágil luz acompanha os passos desmedidos
    incertos
    que a alma desenha em sítios perdidos
    abertos

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  2. tocante e frágil...apetece-me ler até me cansar...obrigado

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  3. Querida Maria,

    Quando clicava em seu comentário não conseguia chegar até aqui. Estava ficando agoniada (rsrsrs). Optei pelo endereço da minha lista de blogs e cheguei sem nenhum problema.
    Resolvi deixar o meu comentário nessa postagem pois ela abriga o seu poema.

    " Frágil luz acompanha os passos desmedidos
    incertos
    que a alma desenha em sítios perdidos
    abertos "

    Maria, obrigada por compartilhar os seus versos nesse blog. É muito bom passar por aqui e encontrar o seu belo poema.
    Grande abraço!

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