segunda-feira, 4 de março de 2024

POEMA(sem nome)

 







Minh’alma nómada

repousa só na Paz.

 

Passa por ventos

Tantos tormentos

Sóis violentos

Mas repousa só na paz...

 

Canso-me.

 Não consigo

Acompanhar o

Seu ritmo pertinaz!

 

Passam fantasmas

De tempos idos,

Histórias d’outras eras

Pecados antigos.

 

Espera, alma minha, não partas já!

Vá...adormece...descansa um pouco.

Sente o vento que entra pela fresta da janela

Carregado de um benéfico odor a maresia...

 

Olha as estrelas que enfeitam o mundo,

Que alumiam os campos

E espalham magia, num rápido segundo.

 

Esquece as brumas de tristes memórias e

encaixemos nelas novas lindas histórias.

 

Depois...

Repousa na Paz das nossas lembranças

E verás surgir comigo

Tantas novas Esperanças!

 

 

©Maria Elisa Ribeiro

JAN/2022©

Sem comentários:

Enviar um comentário