POEMAS BREVES
Trinam os
lábios nossos como ,de manhã,
Trinam os
pássaros nos seus cantos musicais.
Cantam-nos
aos ouvidos
até à chegada do crepúsculo.
Pelo corpo
escorre a pele suada das lágrimas de angústia
Que se
tornam estridentes no eco dos dias que passam.
No coração
não sentimos o passar do tempo silencioso,
Enigmático,
imerso no denso calor do sangue que, apesar disso
Segue pelas
veias a fazer e a desfazer vidas, quando bem lhe apetece.
A verdade é
que o sangue é a vida que vivemos,
que nos dá forças para amar
e para
sentir as horas de amor.
Maria Elisa
Ribeiro
©Janeiro/2021
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