terça-feira, 25 de julho de 2023

POEMA:

 MÃO DE LAVRADOR

Um a um,
vão caindo da mão do lavrador,
os sonhos com que lavra e semeia a terra.
Não se verão, de imediato, os frutos
de toda a sua guerra...
No Futuro do tempo mais quente
e com ajuda do sol e da água,
assim como a gente que se levanta
também os frutos erguerão cabeça,
engrossarão o corpo,
amadurecerão e darão
o desejado grão e frutos,
de novas sementes
para nosso pão.
Quem poderá guardar a nossa semente,
(quando a seiva já não correr)
para que, como todos os grãos,
possamos, novamente, renascer?
Maria Elisa Ribeiro
Abril/017
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Susana Duarte, António Duarte e 3 outras pessoas

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