DE UM SOPRO …
………………………..tão escura é a noite de inverno
…………………………como a noite em que se adormece só…
…e tão altas são as árvores que cobrem a luz do luar
que aquece as copas………………………………………………………………
…e o silêncio refaz-se dentro do próprio silêncio
ao ganhar vontade de se expressar até ao
infinito da natureza –a-cantar.
…………………………como a noite em que se adormece só…
…e tão altas são as árvores que cobrem a luz do luar
que aquece as copas………………………………………………………………
…e o silêncio refaz-se dentro do próprio silêncio
ao ganhar vontade de se expressar até ao
infinito da natureza –a-cantar.
De um sopro
……………………………os passarinhos da noite não cantam…
e abrigam-se no sono das folhas secas do ninho.
……………………………desconhecem o fim do caminho e não sentem
…………………………..urgência em pular etapas, pois o sol não vai
morrer, depois de acordar no alvorecer………………………………………….
……………………………os passarinhos da noite não cantam…
e abrigam-se no sono das folhas secas do ninho.
……………………………desconhecem o fim do caminho e não sentem
…………………………..urgência em pular etapas, pois o sol não vai
morrer, depois de acordar no alvorecer………………………………………….
De um sopro
………………………………deslumbro-me ao saber que,
……………………………..assim que ele adormecer
……………………………..virão as estrelas do firmamento anunciar
……………………………..que esse é o meu Momento……………………………..
………………………………deslumbro-me ao saber que,
……………………………..assim que ele adormecer
……………………………..virão as estrelas do firmamento anunciar
……………………………..que esse é o meu Momento……………………………..
De um sopro
………………………………tocas-me a alma com os olhos -a-brilhar.
……………………………..perco as palavras do poema a escrever.
…………………………….encontro-me com teus dedos, prontos a afagar.
………………………………tocas-me a alma com os olhos -a-brilhar.
……………………………..perco as palavras do poema a escrever.
…………………………….encontro-me com teus dedos, prontos a afagar.
De um sopro,
sinto que a Terra é alegre e que minha boca tem beijos que falam de um doce alvorecer…que as açucenas lilases estão prontas-a-viver…que o vento passa por mim-sem-me-ver…que sou rio a deslizar no teu fluir descansado-de-tão-cansado de Me viver…
sinto que a Terra é alegre e que minha boca tem beijos que falam de um doce alvorecer…que as açucenas lilases estão prontas-a-viver…que o vento passa por mim-sem-me-ver…que sou rio a deslizar no teu fluir descansado-de-tão-cansado de Me viver…
De um sopro,
sinto ser águia fremente em busca de luz…neve escaldante de ternura a sufocar -no-sonho…rosa lânguida de macia pele que seduz a voz da lua…magnólia de cálice aromático que , de um sopro, um lírio seduz……………………………………………………………………………………………….!
sinto ser águia fremente em busca de luz…neve escaldante de ternura a sufocar -no-sonho…rosa lânguida de macia pele que seduz a voz da lua…magnólia de cálice aromático que , de um sopro, um lírio seduz……………………………………………………………………………………………….!
Maria Elisa Ribeiro
MRÇ/020
MRÇ/020
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