O AR RASTEJA
…e eu voltei nele, como árvore a reviver,
ao explorar a luz do prazer de respirar.
Plantei-me no húmus da floresta-giesta-em-flor
efervescente de odores, do tempo abolido no Outono passado,
em nevoeiros iridiscentes…
O ar rastejava na floresta deitada ao sol,
que abria as portas da vida ao druidico ambiente
aquecendo os orvalhos que ,
lentamente, deslizavam pelas folhas em ténue corrente…
ao explorar a luz do prazer de respirar.
Plantei-me no húmus da floresta-giesta-em-flor
efervescente de odores, do tempo abolido no Outono passado,
em nevoeiros iridiscentes…
O ar rastejava na floresta deitada ao sol,
que abria as portas da vida ao druidico ambiente
aquecendo os orvalhos que ,
lentamente, deslizavam pelas folhas em ténue corrente…
Encho-me de ar puro, que deixo rastejar em mim…
Sorvo calor, numa doce dolência, assente em delírios de sensações,
estímulos tão naturais como o doce caminhar dos ribeiros de lisos leitos,
desfeitos nos seixos… ao som da LUA-QUARTO-CRESCENTE…
(…e tu, já não estás presente no meu Presente…)
Sorvo calor, numa doce dolência, assente em delírios de sensações,
estímulos tão naturais como o doce caminhar dos ribeiros de lisos leitos,
desfeitos nos seixos… ao som da LUA-QUARTO-CRESCENTE…
(…e tu, já não estás presente no meu Presente…)
Uma espiral de insectos gira em torno de uma flor suculenta…
…sensual bailado de borboletas em-cio-vida
lembra o suspirar das árvores entrelaçadas, como par enamorado
em abraço de amor.
Aranhas entorpecidas acordam nas brisas e passeiam
nas teias vivas tecendo conspirações…
Altas e maduras, as relvas onde brincámos recordam
alegrias sem ambições …pura ternura dos nossos corações.
Não esqueci, amor, as gargalhadas sonoras, molhadas de vida,
nas horas do sorrir da natureza aos nossos raios de sol.
Aprendi, com o tempo a seguir os trilhos do odor de ti, pormenor-de-mim…
Oiço o rastejar do ar que suspira por te reviver.
…tenho-te ainda na poesia desnuda…
…emigro de letra em letra na palavra que soletra sílabas
que grito, chamando por ti…
Perante meu espelho interior, nua no meu pudor a descoberto,
vejo o reverso de mim.
.o presente tem-me aqui.
.o taciturno passado fala de ti e dói o Futuro que não vi.
nas teias vivas tecendo conspirações…
Altas e maduras, as relvas onde brincámos recordam
alegrias sem ambições …pura ternura dos nossos corações.
Não esqueci, amor, as gargalhadas sonoras, molhadas de vida,
nas horas do sorrir da natureza aos nossos raios de sol.
Aprendi, com o tempo a seguir os trilhos do odor de ti, pormenor-de-mim…
Oiço o rastejar do ar que suspira por te reviver.
…tenho-te ainda na poesia desnuda…
…emigro de letra em letra na palavra que soletra sílabas
que grito, chamando por ti…
Perante meu espelho interior, nua no meu pudor a descoberto,
vejo o reverso de mim.
.o presente tem-me aqui.
.o taciturno passado fala de ti e dói o Futuro que não vi.
De dentro das rochas prenhes de areia, ressalta o rumor de uma canção de amor
onde serei o que tu podes querer…na ânsia de viver.
onde serei o que tu podes querer…na ânsia de viver.
R-C13N- (vds) -FEV/012-33
Maria Elisa Ribeiro- Portugal
Maria Elisa Ribeiro- Portugal
Sem comentários:
Enviar um comentário