quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Poema REGºººººººº!

BREVES
à hora em que as tardes descem aspergindo noite nos ares,
___________________________________abrem-se flores
__________________________nos olhares,
_________ em perspectivas a que podemos chamar lunares.
___________________________________Em cadências geométricas, desenhadas a régua e ______________________________esquadro
___________________________ com ajuda de um compasso,
_____________________ dormem as constelações no espaço,
________________num leito azul de cor celeste,
___________________________________ que em nada destoa do mar,
__________________________ do quadro que, em tempos, me deste.
a vida da noite é assim que resplandece, sob os raios dourados
das estrelas e a alquimia prateada do luar, que entontece.

o mar, lá mais ao longe, no seu leito de de uma calma tumular, hoje não ruge feroz…
brilha e rebrilha numa calma de dormir, cansado-quem sabe?- de nos aturdir;
o vento nem de sente…parece que não mexe, não faz barulho
e as lagoas adormecem nos seus leitos de pedras, folhas e entulho natural.

os pássaros, em bandos de silêncio,recorrem aos ninhos
de cortinas de palhais
onde vão ter os seus filhinhos como fazem todos os pais.

Passa, Vento, toca-me a face calma como a alma!
Beija-me os lábios húmidos onde tenho teoremas
e quadrados de amor,
que são sonhos que o mundo sonha,
para oferecer à Vida,
com o fulgor dos fulgores.
Maria Elisa Ribeiro

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