BREVES
à hora em que as tardes descem aspergindo noite nos ares,
___________________________________abrem-se flores
__________________________nos olhares,
_________ em perspectivas a que podemos chamar lunares.
___________________________________abrem-se flores
__________________________nos olhares,
_________ em perspectivas a que podemos chamar lunares.
___________________________________Em cadências geométricas, desenhadas a régua e ______________________________esquadro
___________________________ com ajuda de um compasso,
_____________________ dormem as constelações no espaço,
________________num leito azul de cor celeste,
___________________________________ que em nada destoa do mar,
__________________________ do quadro que, em tempos, me deste.
___________________________ com ajuda de um compasso,
_____________________ dormem as constelações no espaço,
________________num leito azul de cor celeste,
___________________________________ que em nada destoa do mar,
__________________________ do quadro que, em tempos, me deste.
a vida da noite é assim que resplandece, sob os raios dourados
das estrelas e a alquimia prateada do luar, que entontece.
das estrelas e a alquimia prateada do luar, que entontece.
o mar, lá mais ao longe, no seu leito de de uma calma tumular, hoje não ruge feroz…
brilha e rebrilha numa calma de dormir, cansado-quem sabe?- de nos aturdir;
o vento nem de sente…parece que não mexe, não faz barulho
e as lagoas adormecem nos seus leitos de pedras, folhas e entulho natural.
brilha e rebrilha numa calma de dormir, cansado-quem sabe?- de nos aturdir;
o vento nem de sente…parece que não mexe, não faz barulho
e as lagoas adormecem nos seus leitos de pedras, folhas e entulho natural.
os pássaros, em bandos de silêncio,recorrem aos ninhos
de cortinas de palhais
onde vão ter os seus filhinhos como fazem todos os pais.
de cortinas de palhais
onde vão ter os seus filhinhos como fazem todos os pais.
Passa, Vento, toca-me a face calma como a alma!
Beija-me os lábios húmidos onde tenho teoremas
e quadrados de amor,
que são sonhos que o mundo sonha,
para oferecer à Vida,
com o fulgor dos fulgores.
Beija-me os lábios húmidos onde tenho teoremas
e quadrados de amor,
que são sonhos que o mundo sonha,
para oferecer à Vida,
com o fulgor dos fulgores.
Maria Elisa Ribeiro
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