POEMA
ALMA MINHA
Nunca te vi, Alma minha…
Sinto-te,
e esse sentir é suficiente
para te viver, SABENDO-TE.
Sinto-te,
e esse sentir é suficiente
para te viver, SABENDO-TE.
Não imagino que forma tens, quanto pesas, de que cor és.
Apenas sei que te sinto num refúgio, cá dentro,
quando choro,
quando rio, quando imploro e gravito em torno das realidades,
quando amo a Natureza e quando o Mundo me afasta
das verdades com a máxima crueza…
Apenas sei que te sinto num refúgio, cá dentro,
quando choro,
quando rio, quando imploro e gravito em torno das realidades,
quando amo a Natureza e quando o Mundo me afasta
das verdades com a máxima crueza…
Sei que isso não acontece por acaso
e que, portanto, tudo é a manifestação da tua existência
na pequenez aflita da minha incompletude.
e que, portanto, tudo é a manifestação da tua existência
na pequenez aflita da minha incompletude.
Sinto-te, alma minha, quando te aperto no corpo da árvore…
…quando te cheiro nas pétalas das flores mais mimosas...
…quando te falo de mim sem abrir a boca…
…quando te mostro os versos da angústia no olhar das palavras…
…quando te cheiro nas pétalas das flores mais mimosas...
…quando te falo de mim sem abrir a boca…
…quando te mostro os versos da angústia no olhar das palavras…
Sinto-te ainda, Alma minha,
quando escondida AQUI-no-MISTÉRIO-POÉTICO,
espero descobrir em ti as Palavras da VIDA-EM-HARMONIA.
quando escondida AQUI-no-MISTÉRIO-POÉTICO,
espero descobrir em ti as Palavras da VIDA-EM-HARMONIA.
Maria Elisa Ribeiro
Out/018
Out/018
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