quarta-feira, 20 de novembro de 2019

POEMA REGººººººº!

Ó NOITE-OUTRA-VEZ
Chegou a noite rodeada de seu séquito de luzes e estrelas.
As coisas que nos circundam e que, apenas, pareciam adormecidas,
estão cheias de vida no meio dos relvados e das folhas das árvores
caídas pelos atalhos escuros , ainda sem o sorriso do luar.
Para onde foi o Presente
que sabemos ter passado, neste preciso momento?
Do Presente, sei dos passaritos que chilreiam amontoados nas árvores,
que os acolhem ali para os lados do rio a rumorejar…
Sei das flores que não morrem sempre que nascem, mas que renascem
sempre que morrem…
Se a vida continua tão prevenida assim,
tenho que salvar meu poema que tinha posto de lado, num recanto alumiado.
Impossível faltar ao encontro com este meu SER-SUBMERSO-NA-IDEIA!
Ó noite!
Ó obscuridade! Ó noite-outra-vez! Ó noite das águas revoltas nas falésias do mar,
a ribombar obscuros-medonhos-escuros…Ó noite-húmus revolto …
OUT/019
Maria Elisa Ribeiro

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