sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

POEMA (Obra Regªªªª)

POEMA:
POETA
Longe,
sempre no Além onde são vagos o Sol e a Lua
a captar aromas de flores desfolhadas,
desnutridas, magoadas…flores que se tornam Nada…
Longe-Além,
a tentar rasgar nuvens de desdém
que não permitem a livre passagem melódica
das aves,
através do sonho azul que o céu retém…
Lá,
nesse Além longe e frio,
ei-lo,
lento e sem forças,
a tentar interpretar
o que-a-flor-nada-promete-Sempre...
Ei-lo, o Poeta!
Luz da Palavra quase louca, quase pouca,
quase Tudo, quase Nada…
Ei-lo, o-poeta-mão-do-pensamento-semeador_____
_____mão-asa
_____mão-árvore
_____mão-rio
_____mão-mar
_____mão-Ser-Estar-na-mão-a-escrever
_____mão-mistério!
Entristeço ao ver o que os versos sabem de mim.
Nada –NUNCA!-lhes pedi…até os dou…
Por que dizem, de mim, tanto, tanto-sem-fim?
A Poesia será assim?
Maria Elisa Ribeiro
JAN/017

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