GOTAS POÉTICAS
Que aconteceu às palavras
com que nos afagámos
nos dias em que te escrevi
no nosso pacífico azul?
Perdemos as consoantes nas vogais da dor…
E a noite entristeceu com a falta de fulgor
que apagou o fogo do sol ridente,
escondido numa corola do momento mais escuro
do deserto distante…
com que nos afagámos
nos dias em que te escrevi
no nosso pacífico azul?
Perdemos as consoantes nas vogais da dor…
E a noite entristeceu com a falta de fulgor
que apagou o fogo do sol ridente,
escondido numa corola do momento mais escuro
do deserto distante…
(Sabe que te escrevo, sempre e ainda…)
São horas infindáveis de MIM…
…horas mudas de um sol que
não-és-tu-a-rejuvenescer-em-MIM…
horas que te dedico, no meu sem-fim…
Navega-me um sabor a sal,
um travo amargo de mar
tão distante da arquitectura do amor
sem já ter o gosto do odor-jasmim!
…horas mudas de um sol que
não-és-tu-a-rejuvenescer-em-MIM…
horas que te dedico, no meu sem-fim…
Navega-me um sabor a sal,
um travo amargo de mar
tão distante da arquitectura do amor
sem já ter o gosto do odor-jasmim!
Maria Elisa Ribeiro
JAN/018
JAN/018
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