"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019
A violência doméstica é, em Portugal, uma verdadeira chaga que não tem fim. Desde Janeiro de 2019 já foram assassinadas por maridos, ex-maridos, companheiros, ex-companheiros e namorados, 10 mulheres, a última das quais, hoje mesmo. Os assassinos são apanhados mas ,na maioria dos casos, se vão a julgamento, são muitas vezes mandados em liberdade por juízes indignos que, talvez por serem homens e muitas vezes culpados eles próprios também, os deixam seguir com pena suspensa. .O machismo anda "vivo" nas sociedades latinas . O conceito deturpado de HONRA vai fazendo vítimas, sem dó nem piedade. Urge aproximar as leis das mulheres e das crianças e acabar com a impunidade destes seres bárbaros. O pior ainda, no meio de toda esta tragédia são os casos que as mulheres não denunciam, por medo! Há 4 dias um destes sacanas, separado da mulher jurou que a pobre filhinha de dois anos e meio, se não fosse para ele, também não seria para a ex-mulher. Vai daí, foi anteontem a casa da sogra e degolou-a; roubou-lhe a menina, fugiu com ela e ontem, num acto de loucura matou a filha, pô-la na mala do carro e antes de se suicidar, telefonou à polícia a contar tudo e a dizer que a menina estava na mala do carro, em Castanheira de Pêra, a poucos metros da casa dos pais dele!
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