"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
terça-feira, 24 de julho de 2018
Ao fim do dia...
É forçoso que fale, hoje, da terrível situação que os nossos amigos da Grécia e da Suécia estão a viver , em virtude dos incêndios.
Já conhecemos, por experiência própria, aquele ambiente dantesco, aquele céu a crescer de vermelho, que tudo varre, pelo caminho.
Alguém mostrou hoje na TV, num noticiário intermédio, fotografias dos pontos paralelos entre os fogos da Grécia e os de Pedrógão Grande.
Portugal e Grécia, os dois países mais frágeis da Europa, ambos irmanados na tristeza, na miséria e na dor!
Vimos outra estrada da morte e juro que me pareceu estar a ver o horror de Pedrogão, Castanheira, Arganil, etc.
Portugal já lá está a ajudar os nossos irmãos gregos. Nem de outro modo poderia ser, se pensarmos que nós também precisámos dessa ajuda, no ano passado.
Bem verdade que o inferno está na terra.É uma tristeza ver aquela gente a morrer, sem esperança de salvação, nem mesmo vinda do mar de todas as epopeias.
Resta-me desejar que tudo acabe depressa, que aquele povo seja ajudado, em todos os aspectos, como fomos nós, portugueses, e que os criminosos que ajudaram as más condições atmosféricas paguem pelo seu crime de fogo-posto.
A minha solidariedade para com os povos da Grécia e da Suécia, neste momento terrível da vossa qualidade de irmãos europeus.
Maria Elisa Rodrigues Ribeiro
Mealhada, 24/07/2018
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