segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Poema meu (OBRA REGª)














Poema

CÁLICES DE POESIA

Túlipas vestidas de lingerie solar
roubam sagacidade às cores das ortografias agrícolas,
em pavimentos de campos empapados de odores.
Moinhos de asas abertas rodam na multicoloração
poética do cristalizar bolbos em rugas de terra vaga,
______errante de florescências profusas______


____________musas erectas___________
______sacrário de sucos de borboletas______
__pouso natural de pirilampos, às braçadas__

Fluência da perfeita fusão de magnólias e camélias.
Congestão de begónias e buganvílias.
Aromas fertilizantes das crateras forradas de orquídeas.
Cálices de Poesia na ortografia de um sagrado Graal!

Alfabetos de canais do olfacto…navegação esfíngica
do gorjeio das ondas
nas águas sob as pontes de Amesterdão.

Maria Elisa Ribeiro
NOV/015
Foto Google

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