sábado, 4 de dezembro de 2010

CARTA dos DIREITOS HUMANOS


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Comemora-se , ao longo deste mês de DEZEMBRO, o 62º aniversário da DECLARAÇÃO UNIVERSAL dos DIREITOS do HOMEM.

Este é um tema difícil de tratar, na medida em que sabemos que nenhum dos países sbscritores respeita a Humanidade e os ditadores nem sequer o subscreveram!
Este foi, apesar de tudo,o primeiro acordo mundial para salvaguardar os direitos dos cidadãos, no Planeta, garantindo níveis de igualdade ,fraternidade e justiça para todos.
A Segunda Grande Guerra, catastrófico momento em que o horror se elevou das tumbas para nelas colocar milhões de outros seres,levou, em 1945, à criação da ONU. A organização tinha por fim alinhar países para estabelecer a paz, dentro de novas fronteiras que redesenharam o mapa da EUROPA, principalmente.O homem não é perfeito...e as ideias de tolerância,paz e cooperação entre as nações, no sentido de manter a segurança internacional e respeitar os direitos humanos dentro de conceitos e liberdades fundamentais, levou a ONU a proclamar,em DEZEMBRO de 1948, a DECLARAÇÃO UNIVERSAL dos DIREITOS do HOMEM.

Esta declaração intuia, de imediato,igualdade perante a lei e direitos sem distinção de raças, cor ,sexo, religião e língua, direito à vida e à liberdade de expressão, bem como os direitos à pertença a uma família, à educação, aos bens básicos da sobrevivência...
Olhemos à nossa volta!China, Irão, Iraque, Birmânia, Laos, Cambogia, Sudão, Zimbawué...Genocídios em massa...torturas...prisões arbitrárias e ferozes--GUANTANAMO...ABUD ABI!-invasão de territórios soberanos, assassínios em massa por dinheiro e bens materiais...

Máxima desta Declaração: "TODOS OS SERES HUMANOS NASCEM LIVRES E IGUAIS EM DIGNIDADE E EM DIREITOS"! Imediatamente, a CHINA revoga estes direitos, entre outros países a quem a vida humana não interessa , porque atrapalha os seus satânicos intentos!
O PRÉMIO NOBEL DA PAZ, o chinês LIU XIABO, neste ano de 2010, está encarcerado nos GULAGS chineses, numa situação semelhante à da birmanesa AUNG SUU KY, recentemente libertada sob condições...não FALAr!

O mundo, como se conhecia em finais da segunda grande guerra, mudou, radicalmente.
o terrorismo vândalo,a globalização e as crises económicas estão a desviar a atenção das nações para outras realidades que não os direitos humanos.O século XXI deve acordar do meio destas tristes realidades para poder pensar nos direitos à vida de povos que vemos ,nua e cruamente, pelos meios de comunicação, não terem ,sequer, direito à água...quanto mais à vida!
E chegamos à conclusão de que ,hoje, mais que nunca, urge redimensionar o direito de igualdade no acesso dos cidadãos à justiça e à justa repartição dos bens de subsistência.

O nosso país continua a ser retratado nos documentos da causa dos direitos humanos.
Com a desculpa da crise e /ou do debelar da mesma, estamos a perder a "VOZ", em ataques de censura aos meios de informação, pressionados para não tocarem em certos vergonhosos casos que envolvem políticos e grandes figuras, em situações de desvio de dinheiros e outros tipos de corrupção...

O HUMANISMO desapareceu ,para dar lugar às ordens de BRUXELAS. As nossas crianças têm fome, chegam às escolas sem comer...Os reformados e pensionistas, em geral, vêem , sem nada poderem fazer, o estado roubar-lhes o dinheiro das pensóes ,logo na fonte...Miljões de EUROS continuam a ser repartidos, entre os grandes, a pretexto desta ou daquela lei...Os desempregados são cada vez mais, aos milhares...

Sei que há quem não goste que lhes lembre estas coisas mas...di-las-ei até que a voz e os dedos me doam...
Reflectir é o que se pede para renovar o espírito dos valores humanos!

4 comentários:

  1. Excelente artigo.

    Um mundo de factos estende-se para além do mundo das palavras .

    Beijinhos meus.

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  2. É bem verdade, manuel...Do muito que se diz, fica outro tanto por dizer...
    BEIJINHO
    Mª ELISA

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  3. É preciso reflectir sim....mas não haverá actos
    que não se vêm e palavras que se perdem...???
    Beijo

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  4. Tem havido progressos imensos. Há países onde os direitos humanos não existem, como na China, perante a qual os países democráticos, ou melhor, os seus dirigentes políticos se curvam e não denunciam os atropelos àqueles direitos por motivos de interesses económicos e por caurelas geo-politicas. Estou a pensar na China. Mas a evoluç~ºao passará passará por mudanças internas na China e em outros países semelhantes. A evolução é lenta, mas é.

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