PALAVRA VERDADE TRANSPARENTE
Escrevemos com palavras
sabendo que, uma só que seja,
pode ser o desejo de um especial espaço
Tudo o que nos confunde,
vai-nos com a Palavra
para as janelas
que dão para o oceano ou para o mar da seara ondulante,
a refulgir girassóis.
De qualquer modo, ser Palavra é ser Arquitectura do nosso interior,
que se transforma em sangue da Terra
para gerar sangue-pão.
Tudo submerge na noite por detrás dos nossos olhos
para ,depois de tudo aparecer radiante, na ponta dos dedos
que querem escrever.
E acontece a sombra-Verdade de um poema a passear altiva,
no labirinto das Ideias,
até aparecer maduro no emaranhado das Teias do Pensamento
a dar Verdade ao Mundo.
Maria Elisa Ribeiro
©MRÇ/2021
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