BREVES
Não podes bela aurora reencontrar-me; estive encarcerada nas noites que tu não tens.
Se um dia um astro forte te desprender
Não sei se serás a mesma que eu vou encontrar...
Fixa teus olhos nos pobres seres que por aí vão morrendo
Em vidas austeras, simples e doentias...
Afasto-me e fixo-me nas alturas que o crepúsculo ainda ilumina.
E espero ver-te...
E sou grata ao mundo
Que no meio de tudo me permite
Alongar os olhos pelos vales
E pelas frágeis flores das fragas rasteiras,
No arvoredo húmido e luxuriante das encostas
Onde te procuro...
Tu, HOMEM MEU, onde estás,
Que te perdes pelos espaços inconvenientes,
Que te vão desviando do MEU sorriso do alvorecer?
©Maria Elisa Ribeiro
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Fev/2017
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