Quando regressou à Índia, em 1915, Mahatma Gandhi buscou conscientizar a sociedade hindu e muçulmana da necessidade da luta pacífica pela independência da Índia.
Assim, Gandhi iria enfrentar o governo britânico abertamente em 1919, quando este buscava instituir o "Rowlatt Act".
Esta lei consistia em aplicar medidas de emergência tais quais a detenção de pessoas acusadas de terrorismo e mantê-las na prisão por dois anos, sem julgamento.
Desta maneira, em 1920, Gandhi iniciou uma campanha de alcance nacional. O revolucionário pacifista realizou viagens pelo território hindu, com o intuito de conscientizar o povo indiano a não colaborar com o governo britânico.
Gandhi pedia que as pessoas não pagassem impostos, não comprassem bebidas alcoólicas e fizessem suas próprias roupas.
Por fim, em 1928, a campanha contra o aumento de impostos cresceu, o que levou os indianos a recusaram o pagamento dos mesmos.
A repressão do governo britânico sobre os manifestantes foi violenta, com execuções e prisões, contudo, os indianos não responderam de forma agressiva.
Assim, os britânicos foram obrigados a anular os aumentos, libertarem os prisioneiros e restabelecer as terras e propriedades confiscadas. Tudo isso mediante ao retorno dos pagamentos de impostos por parte dos indianos.
Posteriormente, Mohandas realiza a "Marcha do Sal" ou "Marcha Dândi", a qual levou à desobediência civil maciça a partir de 11 de março de 1930.
Gandhi começou uma marcha de quase 200 quilômetros em direção ao mar, reunindo dezenas de milhares de manifestantes.
Estes foram até à beira-mar, onde recolheram a água salgada em bacias e produziram o próprio sal, algo proibido pelos britânicos.
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