quarta-feira, 9 de setembro de 2020

MINHA POESIA








É MEIO DO DIA
Frente ao mar
une-nos a espuma em versos que nos aproximam.
Dela nos dará conta
o frio imenso e eterno das marés,
ao lado das quais
nós podemos ser o Infinito.
Mas,qual Infinito?Que digo eu?
Terão coração as estátuas alinhadas,
nas loucas avenidas
dos jardins de luares enlouquecidos de ROMA?
E os nossos versos de espuma cinzenta?
Serão eles capazes de apagar
o cheiro a loucas ,inexistentes religiões
a sairem das mãos do louco imperador do inferno?
O céu cheira a morte desbragada
que se cobriu
de nuvens de fumo,
na cor do brasido dos corpos crestados
de tempos ,
que adivinhavam outros tempos...ESTES!
Mas é só meio-dia...Nem quero olhar para o que penso e digo!
_________________________________[AINDA É SÓ MEIO-DIA!]
Pode ser que a memória se afaste,
da noite das tormentas calcinadas...
SET/020
Maria Elisa Ribeiro
NOTA: não estou louca! A poesia chega a todos os tempos, a todos os acontecimentos,(bons e maus). Não sou muito de escrever sobre temas como o deste poema, porque respeito as ideias de cada um.Mas este poema foi escrito num momento especial em que, depois de ler sobre os bens? E os males? das religiões, não consegui fugir ao tema.Como sei que poucos se interessam pela poesia...AVANTE!
Maria Elisa Rodrigues Ribeiro

Sem comentários:

Enviar um comentário