O MAR CANTA BAIXINHO
O mar declama, baixinho,
longos poemas de amor e de morte.
Não ouve sequer as lágrimas do céu,
quando sabe que algum poeta morreu.
Apesar das névoas e dos frios tantos
os campos vestem-se de papoulas rubras,
de flores silvestres, amarelas e azuis de todos os tons…
e os pássaros gritam os ovos nos seus ninhos,
enquanto novas vidas flutuam pelos ares,
nos pólenes dispersos pela terra, ou à deriva pelos
pelos mares.
Tudo, porque a primavera não pode esperar que
o mar cante ou
declame os seus poemas amargos, em odes de terror.
A primavera só tem o seu tempo para viver,
eternamente a rejuvenescer…
Como tal, não quer esperar, porque sabe que vai voltar,
na hora que o tempo acertar.
Por que tens tanto tempo, Primavera, para dedicar ao mundo,
se ao Homem não prometes um renascimento- sempre-a-rejuvenescer?
SET/019
Maria Elisa Ribeiro- FOTO de "scultures and art"
O mar declama, baixinho,
longos poemas de amor e de morte.
Não ouve sequer as lágrimas do céu,
quando sabe que algum poeta morreu.
Apesar das névoas e dos frios tantos
os campos vestem-se de papoulas rubras,
de flores silvestres, amarelas e azuis de todos os tons…
e os pássaros gritam os ovos nos seus ninhos,
enquanto novas vidas flutuam pelos ares,
nos pólenes dispersos pela terra, ou à deriva pelos
pelos mares.
Tudo, porque a primavera não pode esperar que
o mar cante ou
declame os seus poemas amargos, em odes de terror.
A primavera só tem o seu tempo para viver,
eternamente a rejuvenescer…
Como tal, não quer esperar, porque sabe que vai voltar,
na hora que o tempo acertar.
Por que tens tanto tempo, Primavera, para dedicar ao mundo,
se ao Homem não prometes um renascimento- sempre-a-rejuvenescer?
SET/019
Maria Elisa Ribeiro- FOTO de "scultures and art"
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