quinta-feira, 20 de junho de 2019

POEMA REGººººº!

POEMA:
Monumento à Verdade
Por dentro da Imagem do fingimento,
é impossível sentarmo-nos na dor, pois ela levanta-se
como um monumento à Verdade desmesurada,
em que nos não podemos inventar.
Poesia a caminhar para um palco de enganar?
Não é o poeta o cenário de tal caminhada,
pois ele não pode ser Silêncio, mesmo que se manifeste
de boca cerrada…
A mente que fervilha Mensagens pelos dedos iluminados,
eleva-se até aos mundos degradados…
O poeta, na sua dor, expele recados de amor
e nunca está parado…
…e a lua brilha momentaneamente nos mundos arruinados…
…e os astros lêem do espaço nas luzes apaziguadas…
…e até crescem flores no meio das armas de aço forradas…
Até os mares acalmam,
enquanto as ondas afastam o medo do dia-a-dia!
É preciso que o fingimento da Verdade seja,
PURA e SIMPLESMENTE,
POESIA!!!
Maria Elisa Ribeiro
JNH/017
(Foto google de uma obra de Júlio Pomar)

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