UM RISO ESVAÍDO DE LUAR
Acordo no ventre vazio da noite que penetrou o corpo
fechado da montanha, ao abrir brechas de luz na vida
da sua estranha solidão.
fechado da montanha, ao abrir brechas de luz na vida
da sua estranha solidão.
(Misteriosa voz canta um riso lúgubre de esvaído luar
Na quase névoa que turva o azul do ar… )
Na quase névoa que turva o azul do ar… )
Minha- voz- de-ter-nascido, sem berço para se abrigar,
pergunta às águas do mar onde encontrarei abrigo, para
contigo ficar.
pergunta às águas do mar onde encontrarei abrigo, para
contigo ficar.
(Fugirei sempre de MIM! )
Não quero névoas escuras para poder prosseguir
no silêncio deste Existir-sem-SER.
no silêncio deste Existir-sem-SER.
Despontam estrelas! Escrevo! Vejo-Me no dentro da noite-
-no- Dentro-de-MIM.
-no- Dentro-de-MIM.
Nas alturas conjuntas das palavras
que viajam por oníricos firmamentos.
segue a Poesia
o rasto da vida do sol
no meio dos astros sorridentes…
que viajam por oníricos firmamentos.
segue a Poesia
o rasto da vida do sol
no meio dos astros sorridentes…
Há incêndios nas mensagens de aparições-em-mim…
ardem imagens poéticas em conjugações de atracção dos princípios de qualquer fim…
Um riso de esvaído luar ilumina meu dentro-a-AMAR.
ardem imagens poéticas em conjugações de atracção dos princípios de qualquer fim…
Um riso de esvaído luar ilumina meu dentro-a-AMAR.
Maria Elisa Ribeiro
AGT/018
AGT/018
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