segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Poema meu (OBRA REGª)











CANTO IMPERECÍVEL

O imperecível canto da alma pede-me
que continue a minha Procura, que não esmoreça
na caminhada esfumada pelas névoas, onde foste
o melhor da minha madrugada.
____________________________________Prossigo, por isso…
__para lá do sol
que nasce por detrás dos recortes orográficos das verdes colinas…
__por entre seus raios de luz, que iluminam meu sono, leve como um beijo…
__para lá das orientais ilhas, encontradas por acaso (ou talvez não…)
__para lá do ocaso dos voos descomprometido das aves, que rodam
por acaso, para as primeiras horas luzentes dos dias.


_____________________________________Procuro-te…
__sob os pinheiros cuja rama balouça segredos dos nossos
desabafos,
naquela noite em que ficámos nos nossos braços…
__sobre o leito de relva que cobria o espaço, onde adormecíamos…
__sobre o ronco do mar alterado com o lamento das sereias,
essas entidades oníricas com vontade de se tornarem a realidade
das minhas angústias…

E irei ainda pelas ondas do mar, que vomitam
______________________espuma esbranquiçada pelo areal
______________onde ficarei, enfim,
_________ a escrever o poema de MIM e de TI.

Maria Elisa Ribeiro
SET/017

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