"As minhas palavras têm memórias ____________das palavras com que me penso, e é sempre tenso _________o momento do mistério inquietante de me escrever"
segunda-feira, 10 de julho de 2017
Poema:
URGÊNCIA
Abraça-me…
…assim…
…com a tua ternura-esquecida-dentro-de-mim…
Abraça-me… assim…
com tuas mãos a prenderem-me ao silêncio
dos teus braços…
Afaga-me a face, com o vento
dos teus lábios
quentes e húmidos
como ar que vem do mar dos desertos,
e se insinua na magia dos nossos momentos secretos…
Sente-me o sangue quente
a fluir livre, pelas veias,
e a toldar-me as ideias
com fome da tua verdade…
Verás que, debaixo da minha terra,
há palavras que escondem um mistério
que as águas procuram, enquanto vão murmurando
ao caírem pela serra,
no leito-poema que vou escrevendo-de-Nós.
Dá-me as mãos…deixa que te corram entre os dedos
a descobrir a força dos meus segredos…
e saberás, que até as árvores são mulheres-flores
sob a brisa sensual dos ventos que afloram
os seus poemas, íntimos e demolidores.
Amo as palavras que não dizes…
as que te saem dos olhos a cintilar luzes
brilhantes e felizes…
as que me dão à face o rubor especial
que tu vives…
…divinal…
Abraça-me , agora…
fá-lo até ao fim do mundo desta Hora,
que acordará,
lentamente,
do meu peito para o meu ventre…
Maria Elisa Rodrigues Ribeiro
Julho/2014Poema:
URGÊNCIA
Abraça-me…
…assim…
…com a tua ternura-esquecida-dentro-de-mim…
Abraça-me… assim…
com tuas mãos a prenderem-me ao silêncio
dos teus braços…
Afaga-me a face, com o vento
dos teus lábios
quentes e húmidos
como ar que vem do mar dos desertos,
e se insinua na magia dos nossos momentos secretos…
Sente-me o sangue quente
a fluir livre, pelas veias,
e a toldar-me as ideias
com fome da tua verdade…
Verás que, debaixo da minha terra,
há palavras que escondem um mistério
que as águas procuram, enquanto vão murmurando
ao caírem pela serra,
no leito-poema que vou escrevendo-de-Nós.
Dá-me as mãos…deixa que te corram entre os dedos
a descobrir a força dos meus segredos…
e saberás, que até as árvores são mulheres-flores
sob a brisa sensual dos ventos que afloram
os seus poemas, íntimos e demolidores.
Amo as palavras que não dizes…
as que te saem dos olhos a cintilar luzes
brilhantes e felizes…
as que me dão à face o rubor especial
que tu vives…
…divinal…
Abraça-me , agora…
fá-lo até ao fim do mundo desta Hora,
que acordará,
lentamente,
do meu peito para o meu ventre…
Maria Elisa Rodrigues Ribeiro
Julho/2014
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